Os
direitos humanos são, hoje, o acordo ético mais largamente partilhado. Praticamente, todos os países assinaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Constituem, por isso, uma importante base ética, de princípios universais, que o 1º princípio, desde logo, sintetiza de forma clara: «Todos os seres humanos nascem livres e iguais em igualdade e direitos. Dotados de razão e consciência deviam agir uns com os outros em espírito de fraternidade».
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terça-feira, 27 de novembro de 2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Contra atitudes racistas, deixo um poema
Num programa televisivo, pergunta Herman José à escritora Margarida Rebelo Pinto se já teve um namorado "colorido" , ela responde: "Não, não sou dada a etnias"). Dos presentes, só a artista Sara Tavares não achou piada. Eu também não achei.
A cor que se tem
Quando for crescida
Hei-de
inventar
Um perfume de encantar.
Quem o cheirar
há-de ficar
com a cor da pele
que mais gostar.
Branco ou amarelo
Se preferir
Preto ou vermelho
É só decidir.
Para alegrar
até vou pensar
Outras cores acrescentar.
Cor de rosa
Verde ou lilás
São cores bonitas
E tanto faz.
E assim,
Há-de chegar
O dia de acreditar
Que o valor de alguém
Não se pode avaliar
Pela cor que se tem.
E então,
Tudo estará bem.
(Poesia de Maria Cândida
Mendonça)
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Quando as mortes são evitáveis...
Quando olhamos as imagens da estrada que abateu em Borba e
matou cinco pessoas, ladeada por duas grandes pedreiras, dois enormes buracos, um de 90 metros de profundidade, ao
comum dos cidadãos parece quase impossível que o desastre não tivesse
acontecido há mais tempo.
Degladiam-se agora as diferentes autoridades: de quem é a
culpa? Quem devia ter feito e não fez? Quem informou que era segura, não o sendo...? Ou
seja, vamos ver se, por entre os pingos da chuva, ninguém vai assumir
responsabilidades.
É tão triste esta situação! Espero que outras situações similares tenham das autoridades competentes o acompanhamento devido. Eu própria vivo perto de uma casa que ameaça continuar a ruir e pode cair para a estrada municipal, onde todos os dias passa gente.
Etiquetas:
incúria pública,
segurança rodoviária
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
A greve dos estivadores
Os estivadores do porto de Setúbal, onde 90% são trabalhadores precários, ameaçam paralisar a
Autoeuropa, a grande fábrica alemã de automóveis.
De repente, a sua luta ganha dimensão, escala; de repente, o trabalho
deles torna-se visível, nas filas intermináveis de carros novos que não foram
embarcados. Agora, pode ser que alguém os receba e oiça, com atenção, o que têm
para dizer. Trabalham na precariedade mais absoluta, alguns há vinte anos, contratados
ao dia, através de uma mensagem no telemóvel, isto parece uma coisa impossível
de acontecer, mas acontece.
Espero mesmo que a fábrica pare. Espero que o problema deles seja
notícia não apenas cá, mas noutros sítios e se perceba a importância de um
trabalho com direitos. (Pena que tenha de ser assim, depois de muitos dias de
greve, com transtornos para os próprios e suas famílias).
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
O Centenário do Armistício
Sábado e domingo, decorreram, em Paris, com pompa e circunstância,
as comemorações do final da Primeira Grande Guerra. Nove milhões de soldados
mortos, uma tragédia incalculável. Muita gente não tinha a noção exata ou sequer
aproximada do que aconteceu.
Houve simbolismo e cerimónias tocantes. Foi bonito ver a
chanceler alemã emocionar-se, e Macron, também (vencidos e vencedores, agora juntos). Foi bonito perceber que os
discursos tinham um compromisso claro com a paz, entre os povos e os países. Uma
paz que não acontece por acaso, tem de se querer, tem de se construir.
Há uma maldade humana sempre à espreita; é muito ténue o que
separa a civilização da barbárie.
Etiquetas:
1ª Guerra Mundial,
Armistício,
Paz
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Os que gritam por justiça...
Podemos dizer que a justiça está para as sociedades, como a liberdade está para os indivíduos; não é possível uma organização social sem uma noção de justiça, e esta varia conforme o entendimento que temos do mundo e da vida, sobretudo dos governos que a cada momento executam políticas.
Em sociedades tão abertas como as atuais, a discussão tem de ser sobre uma noção de justiça que inclua em vez de excluir. Estamos muito longe disso; bastaria olhar,
agora mesmo, para as caravanas de migrantes que tentam chegar aos Estados
Unidos ou para as multidões de refugiados que cruzam as fronteiras em vários lugares
do mundo, para se perceber a urgência em encontrar outras respostas .
Etiquetas:
imigração ilegal,
inclusão,
justiça,
refugiados
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
O Principezinho... (5)
(Para terminar a viagem na terra...)
"Casas, estrelas ou desertos, é tudo a mesma coisa, o que lhes dá beleza nunca se vê”!
“O essencial é invisível para os olhos (...) ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti”.
“ Quando nos prendemos a alguém arriscamos-nos a chorar de vez enquando”
"Casas, estrelas ou desertos, é tudo a mesma coisa, o que lhes dá beleza nunca se vê”!
“O essencial é invisível para os olhos (...) ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti”.
“ Quando nos prendemos a alguém arriscamos-nos a chorar de vez enquando”
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