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segunda-feira, 20 de março de 2023

Putin - um criminoso de guerra

ia 17 de março de 2023, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu dois mandados de detenção internacionais, para Vladimir Putin e a sua comissária para os direitos das crianças, Maria Lvova- Belova. São acusados da deportação ilegal de milhares de crianças que viviam nos territórios ucranianos invadidos e anexados pela Rússia. Cerca de 16 mil, foram retiradas aos pais, com a promessa de que iriam temporariamente para campos de férias, livrando-as das bombas e da guerra. Se a estas, juntarmos todas as estavam em orfanatos, instituições ou ficaram sozinhas o número pode ir até aos 300 mil. Passou mais de um ano e não voltaram às famílias. Agora, sabe-se que se trata de campos de reeducação espalhados pela Rússia, onde a propaganda os obriga a aprender e a repetir o ideário do regime.Segue-se a adoção por famílias russas. Putin instrumentalizou estas crianças. Apareceram imagens de muitas em aeroportos, em sítios onde os pais adotivos as aguardavam e até num comício, para mais de 100 mil pessoas, obrigando-as a elogiar a libertação, a vida que levam na nova pátria.

segunda-feira, 13 de março de 2023

Contra todas as discriminações - 2º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos

 Os direitos humanos são de (e para) toda a humanidade: 

«…sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação». (2ºartigo, DUDH).

todos iguais e diferentes


quinta-feira, 2 de março de 2023

A guerra da Rússia contra a Ucrânia: crimes de guerra a contra a humanidade

Passado um ano de guerra, o balanço é trágico: milhões de deslocados e de refugiados, centenas de milhares de mortos, milhares de feridos, de prisioneiros…
Cidades desventradas, arrasadas, reduzidas a escombros; massacres diários a populações civis, crimes contra humanidade, tortura, violações….
Os assassinos (todos os mandantes, a começar por Putin) têm de saber que os espera um Tribunal Penal Internacional Especial para julgar os crimes cometidos na Ucrânia. Têm de saber que os seus crimes estão a ser investigados, haverá julgamentos e condenações.
Alvos civis bombardeados (Foto: G1 Globo)
Pode ser uma imagem de ao ar livre
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Escravatura: seres humanos escravizados

 Claro que as palavras magoam, discriminam, ofendem, humilham….

Ouvir dizer: «É descendente de escravos» ou: «Tem sangue negro», como se houvesse uma essência humana negra, como se a natureza dos negros não fosse igual à dos outros seres humanos.

Não há uma essência negra! Há, simplesmente, seres humanos!
Ninguém é descendente de escravos; ninguém tem sangue escravo.
Os negros descendem de seres humanos escravizados, de pessoas que alguém escravizou.


Escravatura, séc. XV e séc. XVI (Foto: Ensina, RTP)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

A favor de um rendimento mínimo garantido

Quando os discursos de extrema-direita ganham espaço; quando muita gente está contra determinados apoios sociais, nomeadamente o RSI (rendimento social de inserção), é preciso dizer o óbvio: sem esse mínimo de subsistência garantido não podemos falar de direitos humanos.

Claro que esse apoio deve ser dado a quem não tenha, por razões comprovadas (e que devem ser verificadas e fiscalizadas), outros rendimentos para sobreviver. 

Uma rua de uma cidade


domingo, 12 de fevereiro de 2023

A justa luta dos professores

A minha total solidariedade para com os professores e as suas reivindicações. É uma profissão tão exigente, tão absorvente (trabalhar com pessoas em formação, seja qual for o nível de escolaridade, não é como trabalhar num gabinete frente a um computador), que devia ser valorizada e respeitada, pela sociedade em geral e pela tutela e o poder político em particular! 

Manifestação de professores, ontem em Lisboa (Foto: Sapo 24) 


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

A desumanidade em que vivem tantos imigrantes em Portugal!

 Há poucos dias, um incêndio, num prédio da Mouraria, em Lisboa, fez dois mortos e vinte desalojados. Num espaço, que a proprietária diz ter sido alugado como loja, viviam em condições miseráveis mais de dez pessoas vindas de países do sul da Ásia. O habitual: alguém aluga um espaço que vai subalugando, clandestinamente, aos que couberem em beliches ou em colchões mínimos que, cada manhã, se levantam e encostam à parede.

A situação destes imigrantes é tão precária que não têm outra opção, a não ser a de se sujeitarem ao que as redes mafiosas de tráfico humano lhes exigem. Redes que atuam aqui e nos países de origem, compostas por portugueses e asiáticos, certamente.

Portugal tem de ter instituições (não chega existirem leis) capazes de lidar eficazmente com o problema.

O incêndio em prédio na Mouraria, Lisboa (foto: Sapo 24)