Há muito pouco tempo uma mãe, em estado grave de depressão, tenta suicidar-se a ela e ao filho, de nove anos, dizendo que não quer que o filho vá para o 5º ano numa escola da cidade e continue a sofrer de bullying (o que parece não ser verdade); o menino morre e ela é levada para o hospital.
Há dias atrás um menino de dois anos é colhido por um comboio sem que a mãe, à guarda de quem estava, estivesse por perto.
Agora, um menino de sete anos, sozinho, em casa da namorada do irmão, cai de um terceiro andar e morre. A mãe, que tinha ficado de o ir buscar e não foi, é encontrada alcoolizada...
Porque é que falham estas mães? E as famílias? E as instituições?
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quarta-feira, 27 de setembro de 2017
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
Retomo o blog - Moçambique: rostos do Índico
Vou publicar no blog: mocambiquerostosdoindico.blogspot.com
uma série de textos que escrevi, em princípios de 2011, e que por pudor não coloquei no blog, tem a ver sobretudo sobre a legitimidade ou não de escrever sobre pessoas, invadindo a sua privacidade. Terei esta preocupação bem em conta, mesmo que as pessoas de quem falo estejam lá longe, muito longe, a milhares de quilómetros.
uma série de textos que escrevi, em princípios de 2011, e que por pudor não coloquei no blog, tem a ver sobretudo sobre a legitimidade ou não de escrever sobre pessoas, invadindo a sua privacidade. Terei esta preocupação bem em conta, mesmo que as pessoas de quem falo estejam lá longe, muito longe, a milhares de quilómetros.
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Catástrofes mentais: o chefe da Coreia do Norte
Não sei o nome, não o fixo; recuso-me a fixá-lo. Quando o vejo, parece-me ver um demente, um perigoso demente, que pode levar o seu país à ruína total e o mundo a uma guerra, com consequências inimagináveis. Como é que isto acontece, no século XXI, depois de tanta racionalidade, ciência, filosofia, história...?
Parece impossível de compreender, como um ditador transforma o seu povo em autómatos, parecem robots, fazendo vénia ao chefe. Se isto não fosse tão grave, seria anedótico, mas não é, infelizmente.
Parece impossível de compreender, como um ditador transforma o seu povo em autómatos, parecem robots, fazendo vénia ao chefe. Se isto não fosse tão grave, seria anedótico, mas não é, infelizmente.
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Catástrofes naturais
As catástrofes naturais sucedem-se, cada uma pior que a outra; são os furacões, as inundações, os tremores de
terra..., e lá vêm as explicações científicas: o aquecimento
global, as mudanças climáticas, o desgoverno mundial em relação à
natureza....
Tudo isto é verdade, é é preciso
tomar medidas, contudo, não podem ser contra a natureza; as pessoas
vêem as suas casas levadas pelo vento ou inundadas pela água e
continuam a reconstruir nos mesmos sítios e da mesma maneira,
sujeitas, inevitavelmente, às mesmas contingências. Não podemos habitar a terra em conflito com os elementos naturais.
Etiquetas:
ambiente,
mudanças climáticas,
natureza
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Os emigrantes paquistaneses, nepaleses... ou de outros países asiáticos
Começou a chover, ainda, coisa pouca; continuam a pintar. Pintam grandes prédios em Lisboa, em
andaimes suspensos, presos por cabos, aparentemente, em segurança.
Vieram de tão longe e correm tantos perigos! Fazem-no devagar, com
precisão, bem, mesmo que nunca o tenham feito antes.
A chuva continua, é já intensa; e cada vez mais. Os pintores desceram do andaime, pararam de pintar, não por
causa deles, mas porque a tinta não pega com tamanha chuva.
Será que no final do dia recebem o seu
dinheiro ou alguém, instruído na exploração de nepaleses,
paquistaneses...lhes diz: - hoje não trabalharam o tempo todo, tenho de lhes
descontar as horas que estiveram debaixo do toldo (improvisado), sem fazer nada.
A chuva parou. Os trabalhadores estão
de volta ao andaime; estão de volta ao trabalho e às ordens de um
patrão que lhes devia assegurar todos os direitos, mas nem sempre é o que acontece.
sábado, 2 de setembro de 2017
O racismo na América e por muitos lados
Na cidade de Charlottesville, estado da
Virginia, e em outros lugares houve manifestações neonazis, numa
linguagem e em termos que julgávamos ultrapassados: a supremacia
branca, o ultra nacionalismo... O ódio é o mesmo, contra quem é
diferente, sejam judeus, negros, ciganos...; o presidente assiste,
não toma, a tempo, a reação devida, e o problema agrava-se.
Pensamos: como podem sociedades tão
diversas viver tão desintegradas! Como podem sociedades tão
múltiplas viver como se as minorias não existissem e não tivessem
direitos!
Começamos a achar que o andar para
trás, em valores e em princípios, é uma realidade. Começamos a
achar que se instalou uma loucura qualquer que não nos deixa ver
claro e, entretanto, muitos dos que estão a salvo cuidam das suas
vidinhas, fecham as janelas e as portas, têm medo.
Mas o mesmo não pode acontecer quando
há organizações internacionais (ONU e suas Agências, Conselhos
mundiais...), com força normativa e por isso têm o dever de agir, de mostrar ações contra quem for e esteja onde estiver: na América,
na Europa, no Médio Oriente, na Ásia, onde for.
Etiquetas:
neonazismo,
racismo,
xenofobia
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Gracias à la vida, o CD de Joan Baez
Por acaso, vi na RTP2 o espetáculo de
Joan Baez comemorativo dos seus 75 anos, com muitos convidados,
quase sempre cantando em dueto e pensei na importância que ela tinha
tido para mim num certo período de tempo, nos anos oitenta, sobretudo.
Fui à estante dos CD'S e encontrei este que ouvi repetidas vezes. Ainda
bem que existem pessoas como Joan Baez: sensível, comprometida, límpida,
caminhante..., como se a vida dela fosse sempre futuro. Um futuro que nos convoca a todos, presente naquelas canções de raiz latino-americana.
Etiquetas:
ativismo,
personalidades,
vidas
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