Pesquisar neste blogue

sábado, 7 de setembro de 2019

A morte de Roberto Mugabe


Morreu o ditador que governou durante 37 anos o Zimbabué, deposto em 2017 por um golpe do seu próprio partido. Lutou contra os ingleses, os colonizadores do seu país, mas foi incapaz de criar um país justo, próspero e respeitador dos direitos humanos. Ao contrário, houve repressão, tirania, corrupção, colapso do sistema financeiro e económico…, uma tragédia que transformou aquele país num dos mais pobres do mundo.

Portou-se como um vilão, de resto como muitos outros chefes de estado africanos que, a seguir às independências, foram incapazes de ser pessoas decentes: enquanto cresciam os seus palácios e as suas contas no estrangeiro o povo vivia na mais extrema miséria.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Um provérbio sobre educação: «Não dês o peixe, ensina a pescar»

Não dês o peixe, ensina a pescar

                                                                               (Provérbio chinês)


 Parece óbvio, pois, quem sabe pescar, se tiver condições e vontade, pesca.

É isto educar: dar ferramentas, conhecimentos, desenvolver capacidades e tornar possível determinadas atitudes e comportamentos.


Mas, é mais que isso. Educar é também um modelo de desenvolvimento, por exemplo, os países do Terceiro Mundo só se desenvolverão de forma sustentada se “forem ensinados a pescar”, se desenvolverem as suas capacidades e os seus conhecimentos, se aliarem, de forma consistente, o saber, a técnica e os recursos naturais.


Na educação, está a chave para o desenvolvimento e a justiça globais.
  


quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Os incêndios na Amazónia


Os incêndios na floresta amazónica têm, nos últimos meses, ganho um enorme destaque, chegando o tema a ser discutido na reunião do G7, os sete países mais industrializados do mundo.  

Há, desde logo, a questão ambiental: é a maior floresta tropical do mundo; possui a maior biodiversidade num território daquela dimensão (5,5 milhões de quilómetros quadrados), são 10% do oxigénio de todo o planeta…, portanto, o assunto não pode ser apenas um problema do Brasil.

Provocados por mão humana, criminosa, na maioria das vezes, acontecem, para desmatar terrenos, onde instalam grandes produções agropecuárias; para abrir clareiras e estradas, que permitam o corte e o transporte das árvores com valor comercial; para explorar o ouro dos rios e tudo o mais que der dinheiro.

Mas há também a questão das populações indígenas que são afetados nos seus modos ancestrais de vida. Desrespeitados e encurralados num território que de facto lhes pertence. Como se pode falar da Amazónia, sem colocar em primeiro lugar voz dos aí vivem e aí pertencem? O que querem as populações da Amazónia? Que tipo de desenvolvimento querem? 


sábado, 17 de agosto de 2019

Sentido humano

Independentemente de raças, etnias, crenças, culturas…, só há uma humanidade e, portanto, seja qual for a situação política, social, económica, religiosa…, em que nos encontremos mergulhados, o compromisso é com todos os seres humanos, sem exceção.
De algum modo, todos caímos ao mar mediterrâneo, todos estamos detidos em campos de detenção para migrantes, todos resistimos em campos de refugiados, todos somos apátridas, todos somos sem abrigo, vagueando pelas cidades, todos somos sem terra …

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Violações de Direitos Humanos


Sei que o tempo é de férias, mas tenho de escrever sobre temas tristes. Muito tristes, como se  a maldade continuasse à solta.

Barcos de ONG’S, que salvam vidas no Mediterrâneo, continuam sem porto aonde poder atracar. Ninguém os quer (nem Itália, nem Malta, nem Chipre, nem Espanha…). A lei internacional é letra morta.

Maduro, o presidente da Venezuela, cada vez mais alucinado, grita, grita, contra as sanções dos Estados Unidos e mobiliza os seus fiéis, com a mais pura propaganda. Entretanto, o povo vai morrendo, sem comida, medicamentos e o mais básico para a sobrevivência.  

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Tiroteios nos Estados Unidos - sem tréguas!


Os tiroteios sucedem-se a um ritmo que parece uma guerra aberta, sem quartel; as mais pacatas comunidades são atacadas por indivíduos que as integram.
No último fim de semana, em dois estados, Texas e Ohio, dois jovens, com um intervalo de 13 horas, mataram 31 pessoas, o primeiro 22 e o outro 9. Mataram com armas de guerra e ódio expresso às minorias, nomeadamente, aos mexicanos.
O presidente Trump revelou a cegueira de sempre: a sociedade é violenta, por causa dos videojogos, o problema não são as armas, mas as perturbações mentais. Pode ser, não digo que não, mas sem armas aqueles jovens não teriam feito tamanha matança. Para quando a revisão da lei das armas numa América em que se matam quotidianamente uns aos outros?

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Novo Blogue

Hoje, comecei um blogue sobre a minha terra.
Para os que tiverem interesse fica o endereço: https://aguasbelassabugal.blogspot.com/