Patrocinada pela ONU decorre, de 20 a 22 de Junho a conferência sobre o ambiente e o desenvolvimento sustentável. Não há hoje nenhuma dúvida de que esta é uma questão séria: ou conseguimos um desenvolvimento que proteja e potencie os recuros naturais ou a vida (incluída a humana) fica comprometida. Não podemos em nome de indíces de desenvolvimento que todos queremos, obviamente, hipotecar o futuro. Penso que era Lévinas que dizia que somos devedores do futuro, emprestaram-nos a terra com os todos os seus recursos para aqui viver, mas temos uma dívida para com as gerações futuras, temos de a manter viva e equilibrada.
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
Reunião do G-20, Los Cabos, México
Reunem-se os senhores do mundo, os vinte países que mais podem: os de sempre, os emergentes (China, Índia, México, Brasil) e os que, à beira da banca rota (Espenha, Itália), pedem que isto mude. Mas mudar como? Se houvesse soluções já as tinham utilizado, são tantos os gurus económicos que não acredito que se houvesse saída não tivessem já indicado a porta. Não há saída, o problema é de modelo económico, é esta volatilização do dinheiro e dos mercados financeiros, que ninguém está a salvo.
sábado, 16 de junho de 2012
12 de Junho, dia mundial contra o trabalho infantil
“Gostava de vestir o uniforme e de ir à escola”, diz Sheila, uma menina indiana, de doze anos, que trabalha numa fábrica de tapetes para ajudar a família.
Para quem as contrata e explora o que interessa é terem à disposição dedos pequeninos como os de Sheila que entrelacem fios demasiado finos em desenhos minuciosos. São crianças como ela que repetem, infinitamente, gestos iguais para que tudo saia perfeito e surjam aquelas obras de arte. Mas a que preço!
São crianças como ela que ficam com insuportáveis dores no corpo e marcas para toda a vida, enquanto, nas casas e palácios de gente rica, ninguém pense, ao pisar uma dessas carpetes, quem as teceu e em que condições. Não é isso, o que lhes interessa!
Mas, a nós é isso que interessa, são os direitos das crianças e a sua vida o que aqui está em causa. Lutar contra o trabalho infantil, é uma obrigação e uma responsabilidade de todos.
Querida Sheila, espero que possas deixar o trabalho na fábrica, vistas de novo o uniforme e regresses à escola. Imagino-te, correndo pelo pátio, de livros na mão, dizendo bom dia à vida. Mereces isso, tu e todas as crianças do mundo que são obrigadas a trabalhar antes do tempo. E são muitas!
Para quem as contrata e explora o que interessa é terem à disposição dedos pequeninos como os de Sheila que entrelacem fios demasiado finos em desenhos minuciosos. São crianças como ela que repetem, infinitamente, gestos iguais para que tudo saia perfeito e surjam aquelas obras de arte. Mas a que preço!
São crianças como ela que ficam com insuportáveis dores no corpo e marcas para toda a vida, enquanto, nas casas e palácios de gente rica, ninguém pense, ao pisar uma dessas carpetes, quem as teceu e em que condições. Não é isso, o que lhes interessa!
Mas, a nós é isso que interessa, são os direitos das crianças e a sua vida o que aqui está em causa. Lutar contra o trabalho infantil, é uma obrigação e uma responsabilidade de todos.
Querida Sheila, espero que possas deixar o trabalho na fábrica, vistas de novo o uniforme e regresses à escola. Imagino-te, correndo pelo pátio, de livros na mão, dizendo bom dia à vida. Mereces isso, tu e todas as crianças do mundo que são obrigadas a trabalhar antes do tempo. E são muitas!
Etiquetas:
direitos das crianças,
trabalho infantil
domingo, 10 de junho de 2012
Síria, o ditador que não sai
A situação tornou-se insustentável. Mortes e mais mortes, uma quase guerra civil, e a comunidade internacional com panos quentes a tratar o regime. Se a ONU não conseguir resolver nada, se não houver avanços, é tempo de repensar o papel de instituições como esta em que tanto confiamos e que afinal servem para muito pouco. É uma desilusão...
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Direitos da Criança
A Convenção Internacional dos Direitos da Criança (1981) existe para lembrar aos governos que as crianças e jovens até aos dezoito anos são um grupo vulnerável a requerer cuidados e programas especiais, por parte das família e da sociedade em geral.
Em Portugal, onde julgamos existirem todos os direitos é cada vez maior o número de crianças em situação de pobreza e exclusão, vinte e tal por cento, porque são cada vez mais os pais que, por qualquer motivo, nomeadamente a crise económica e social que enfrentamos, não podem dar aos seus filhos o que é necessário para o seu desenvolvimento.
Em Portugal, onde julgamos existirem todos os direitos é cada vez maior o número de crianças em situação de pobreza e exclusão, vinte e tal por cento, porque são cada vez mais os pais que, por qualquer motivo, nomeadamente a crise económica e social que enfrentamos, não podem dar aos seus filhos o que é necessário para o seu desenvolvimento.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Houla, mais uma matança
Nos últimos dias, as tropas do regime sírio atacaram civis, entraram nas casas, e mataram dezenas de homens, mulheres e crianças. Perante a barbárie a comunidade internacional começa a mexer-se, são expulsos embaixadores sírios de alguns países (Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão…), o presidente francês chega a falar de intervenção desde que com mandato das Nações Unidas – como deve ser, evidentemente.
Entretanto, o enviado especial para o conflito, Kofi Annan, vai a Damasco, mais uma vez, encontrar-se com o ditador: “o que acordamos não está ser cumprido, o povo não quer este futuro blá...blá…blá…). Já se viu, muitas vezes e em muito dos lados, que os ditadores nunca desistem, nunca saem pelo seu pé, só se depostos e, em muitos casos, depois de deixarem atrás um rasto de sangue e de destruição que há-de durar gerações. Com este senhor não ia ser diferente, depois de tantos meses de conflito, de tantas idas e vindas do enviado especial da ONU, infelizmente, só uma intervenção pode pôr fim ao regime e acabar com esta onda de mortes.
Entretanto, o enviado especial para o conflito, Kofi Annan, vai a Damasco, mais uma vez, encontrar-se com o ditador: “o que acordamos não está ser cumprido, o povo não quer este futuro blá...blá…blá…). Já se viu, muitas vezes e em muito dos lados, que os ditadores nunca desistem, nunca saem pelo seu pé, só se depostos e, em muitos casos, depois de deixarem atrás um rasto de sangue e de destruição que há-de durar gerações. Com este senhor não ia ser diferente, depois de tantos meses de conflito, de tantas idas e vindas do enviado especial da ONU, infelizmente, só uma intervenção pode pôr fim ao regime e acabar com esta onda de mortes.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
A fome espreita, no Sahel
A instabilidade política no Mali levou a um número crescente de refugiados que pedem abrigo nos países vizinhos - Mauritânia, Burquina Faso, Níger, Chade…, aumentando a precariedade alimentar da região, sempre à beira da ruptura.
A fome é uma indignidade do mundo actual, de toda a gente. Uma enorme tragédia, tal como a guerra de que muitas vezes é consequência directa, a juntar aos desastres naturais e ao avanço das desertos.
A fome é uma indignidade do mundo actual, de toda a gente. Uma enorme tragédia, tal como a guerra de que muitas vezes é consequência directa, a juntar aos desastres naturais e ao avanço das desertos.
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