Com pessoas, como Jorge Sampaio, aprendemos a exigência dos princípios, a integridade de caráter, o rigor e a humanidade em todos os gestos, em todos os cargos, em todas as situações.
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sexta-feira, 10 de setembro de 2021
quarta-feira, 8 de setembro de 2021
História de Glória - uma refugiada sudanesa
Uma história real:
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segunda-feira, 6 de setembro de 2021
Os números dos refugiados no mundo
No último relatório do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) 2020, de 18 de junho de 2021, havia no mundo:
Destes:
- 20, 7 milhões têm apoio do ACNUR;
~48 milhões são deslocados
internos, fogem para zonas seguras, sem saírem do pais;
- 4,1 milhões solicitam asilo, em
diferentes países, ainda sem uma situação regularizada.
sábado, 28 de agosto de 2021
A violência que nos habita
É um dos maiores enigmas da natureza humana: por que existe o mal? Por que não somos capazes de evitá-lo?
domingo, 22 de agosto de 2021
Os talibãs – que mal é este?
Eu não lhes dou o benefício da dúvida. Os talibãs, que já governaram o Afeganistão de 1996-2001, são um grupo terrorista, baseado num fanatismo religioso incompreensível.
Têm
na cabeça que, se seguirem à risca os preceitos do Corão e a lei islâmica, estão
destinados ao paraíso, eles e todos os seus seguidores. Não precisam de mais
nada.
Recuam
mil e quatrocentos anos, ao tempo do profeta Maomé, como se a humanidade não
tivesse séculos de pensamento, conhecimento e civilização.
Fecham
escolas e universidades, proíbem quase tudo, sobretudo, às mulheres e meninas.
O que importa é saber recitar de cor versículos do Corão, mesmo que não se saiba ler, e todos os meninos
aprendam a manejar uma arma e a matar, sem qualquer tipo de culpa, convencidos
de que estão a fazer o bem – isto é a absoluta perversão.
Isto é um mal extremo, massivo, sem limites, como foi maldade nazi. Espero que a comunidade internacional não reconheça o poder talibã, e todas as vozes se ergam para que o pesadelo acabe.
quinta-feira, 19 de agosto de 2021
Sérgio Vieira de Mello
Hoje faz anos que morreu Sérgio Vieira de Mello, dia 19 de agosto de 2003,
num atentado
(…)
A melhor oportunidade de
prevenir, limitar, resolver e recuperar do conflito e da violência, reside na
implementação e na defesa da lei. Os conflitos armados erguem-se como um
sangrento monumento à falência da aplicação da lei. Devemos quebrar o ciclo de
violência. Onde quer que as repressões armadas despojem as pessoas dos seus
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
O sismo no Haiti : a repetição da tragédia
(Houve há dois dias um sismo, no Haiti. Quando olhamos as imagens vemos destruição e morte (já mais de 700 pessoas), mas não comparável ao que ocorreu há dez anos, em que houve 300 mil mortos. Republico um texto que escrevi nessa altura; dói perceber que a precariedade daquele povo é quase a mesma).
Haiti, os meninos de ninguém
Queria escrever sobre o inferno do Haiti, mas não sou capaz. Dizer o quê?
Dizer que tenho vergonha de pertencer a essa parte do mundo que deixa, que permite, que existam, em 2010, países como o Haiti, com este nível de pobreza, subdesenvolvimento, fraqueza ou inexistência das instituições fundamentais do Estado…; dizer que sou incapaz de compreender que se atulhem, no aeroporto, milhares de toneladas de ajuda humanitária e a mesma não chegue às pessoas afetadas; dizer que cada vez acredito menos na eficiência da ONU, como se tem visto nesta situação em que os capacetes azuis não conseguem garantir a distribuição da ajuda em condições de segurança; salva-se a resposta massiva do mundo todo, ou quase, em solidariedade com o povo do Haiti.
Desde o dia do terramoto, também eu deambulo pelas ruas de Port-au-Prince, dando a mão aos meninos que ninguém veio buscar, órfãos de tantas e tantas tragédias. Meninos ausentes, perdidos, que já não choram, que já não pedem... Meninos com direitos, meninos de toda a gente. Meninos meus. Um dia, quando for possível, inventarei histórias bonitas para vos contar! E sei que vão querer ouvi-las.
(Publicado em 19/01/2010)