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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

O inferno da Líbia

É um país com dois governos, um em Tripoli (reconhecido pela ONU) e o outro nas zonas controladas pelos rebeldes. As inundações foram devastadoras. Devidas, ao tal furacão, para o qual não houve os avisos meteorológicos necessários; às infra-estruturas inexistentes ou tão precárias que, sem manutenção, não resistiram, como as duas barragens que ruíram, uma à beira da cidade de Derna, arrasando tudo. Mais de 11 mil mortos já contados, mas que podem atingir os 20 mil, segundo as autoridades. Somam-se, as dificuldades da ajuda humanitária, em chegar e em ser devidamente distribuída, pelas mesmas divisões politicas e estruturais do país.Ameaça a cólera e outras doenças…

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

O sismo no Haiti : a repetição da tragédia

 (Houve há dois dias  um sismo, no Haiti. Quando olhamos as imagens vemos destruição e morte (já mais de 700 pessoas), mas não  comparável ao que ocorreu há dez anos, em que houve 300 mil mortos. Republico um texto que escrevi nessa altura; dói perceber que a precariedade daquele povo é quase a mesma).

Haiti, os meninos de ninguém 

Queria escrever sobre o inferno do Haiti, mas não sou capaz. Dizer o quê? 

Dizer que tenho vergonha de pertencer a essa parte do mundo que deixa, que permite, que existam, em 2010, países como o Haiti, com este nível de pobreza, subdesenvolvimento, fraqueza ou inexistência das instituições fundamentais do Estado…; dizer que sou incapaz de compreender que se atulhem, no aeroporto, milhares de toneladas de ajuda humanitária e a mesma não chegue às pessoas afetadas; dizer que cada vez acredito menos na eficiência da ONU, como se tem visto nesta situação em que os capacetes azuis não conseguem garantir a distribuição da ajuda em condições de segurança; salva-se a resposta massiva do mundo todo, ou quase, em solidariedade com o povo do Haiti. 

Desde o dia do terramoto, também eu deambulo pelas ruas de Port-au-Prince, dando a mão aos meninos que ninguém veio buscar, órfãos de tantas e tantas tragédias. Meninos ausentes, perdidos, que já não choram, que já não pedem... Meninos com direitos, meninos de toda a gente. Meninos meus. Um dia, quando for possível, inventarei histórias bonitas para vos contar! E sei que vão querer ouvi-las.

(Publicado em 19/01/2010)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Bom Ano Novo

 Desejo a  todos um bom ano de 2021, em primeiro lugar a nível pessoal e familiar, mas também a nível social e global. Espero :

- Que a epidemia COVID-19, que transtornou as nossas vidas e mostrou como nada está adquirido, possa ser debelada. 

- Que os desastres naturais - o sismo que ontem atingiu a Croácia, as tempestades..., possam ter a ajuda humanitária internacional que precisam.

 - Que as guerras que podemos evitar - Síria, Iémen..., desapareçam de vez, com acordos viáveis e  ajudas sustentadas.   

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Haiti, a natureza não dá tréguas

Penso que os demónios se uniram para conspirar contra este povo. Em 2010, foi aquele violento terramoto que levou muitos milhares de pessoas e destruiu praticamente tudo. Agora, o furacão que deixou também um enorme rasto de destruição. Espero que as Nações Unidas cheguem com a ajuda necessária para que aqueles que já começaram a sofrer (e alguns a morrer) de cólera e outras doenças possam salvar as suas vidas.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Japão, a contingência assusta

O sismo, o tsunami que se seguiu e agora o desastre provocado pelas centrais nucleares mostram como, de um momento para o outro,  muda tudo. Mas muda a uma escala inimaginável de destruição,  com reflexos  globais. Pecebe-se porque há já quem fale de apocalipse para se referir ao que se passa no Japão. 

sábado, 12 de março de 2011

Sismo no Japão

As imagens do tsunami que se seguiu ao violento sismo  são  reveladoras da força da natureza e da grandeza da tragédia humana e material, nesta zona do globo. Mas, enquanto isso, há uma certa normalidade em muitas regiões e cidades do país,  como se o abalo fosse apenas isso e tenha passado. Claro que não passou, mas não é comparável  com a tragédia do Haiti do ano passado. É a diferença entre o primeiro e o quarto mundo, entre o ter e poder planear e acudir e nada ter. Não é a mesma vulnerabilidade, embora seja grande o impacto.