Muita gente está desencantada com a política
e sobretudo com os políticos; não vai votar, por falta de consciência política,
mas por falta de confiança nos protagonistas do costume (segundo as sondagens,
nenhum dos pequenos partidos elegerá deputados). A abstenção atinge, por isso, percentagens
elevadas.
Mesmo, compreendendo que há razões para esta
desconfiança, participar impõe-se quase como um dever de consciência; pois, o
viver em comum, com instituições justas e democráticas, nesta União Europeia
tão fragmentada e tão atreita a deixar crescer os radicalismos políticos, depende
das escolhas que todos os cidadãos dos diferentes países forem capazes de
fazer.