Os últimos tempos, e particularmente as últimas semanas, têm
mostrado que o mundo vive tempos difíceis; o aspeto
mais preocupante é o abandonar de acordos, tratados, protocolos...sem que nada de consistente tenha, entretanto, surgido.
Seria suficiente
olhar a realidade – que não inventamos – para perceber que a pergunta que faz
mais sentido é: «Como construímos um viver em comum em que tudo tem a ver com
tudo e em que, de algum modo, todos temos responsabilidades pelo que sabemos se
passa no mundo?»
Em vez disso, surgem os egoísmos mais variados, sempre assentes na ideia de uma qualquer supremacia (somos melhores, por isto, aquilo e o outro).