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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Jovem columbiana insultada e espancada



Nicol, a jovem de 21 anos, colombiana, agredida na madrugada do São João no Porto, é uma vítima mais do racismo sempre latente na sociedade portuguesa. O racismo, como sucessivos relatórios da ONU têm mostrado, é a maior das discriminações e por isso não podemos deixar passar atos desta natureza.
Sei que se vão abrir inquéritos (na empresa de segurança privada a que pertencia o agressor, na PSP, chamada ao local, no Ministério Público…) e vamos ver o que vai acontecer; o que se passou é muito grave, para não haver qualquer consequência.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O terrorismo

Estamos quase em 2011, mas continuam os problemas de desrespeito pela vida e dignidade humanas, em muitos lugares do mundo. Não chega proclamar que “todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos”, é preciso criar condições para tornar este princípio efectivo. Há dificuldades reais que vêm sobretudo dos contextos e das especificidades culturais dos diferentes povos e grupos humanos, a questão que parece mais difícil tem a ver com o conflito civilizacional a que assistimos, de que o terrorismo global é, porventura, a pior consequência. Há radicalismos latentes e visíveis que, embora incompreensíveis do ponto de vista da racionalidade, explicam que homens e também mulheres estejam dispostos a deixar-se armadilhar, estejam dispostos a morrer e a matar. Na semana passada, na Suécia, o homem armadilhado foi a única vítima (a explicação é a de que não dominaria o controlo dos explosivos que ele próprio construíra). Não é por isso que eu não lamento, o fechamento do mundo islâmico que em certas sociedades se vem acentuando não augura nada de bom. Perdemos todos, se continuarmos no caminho que estamos. A segurança é um bem, um direito humano universal.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O terror que não pára

Ontem, mais cinco explosões, em Bagdad, 127 mortos, mais de 500 feridos e tudo o que isto significa, a impossibilidade duma segurança mínima, sem a qual todos os direitos estão postos em causa. Sei que o problema é global, que uma bomba pode explodir em qualquer lugar do mundo, mas há lugares e lugares, e países como o Iraque, o Paquistão e o Afeganistão parecem em descontrolo absoluto, por mais tropas americanas, da Nato, etc. Há no invisível destas sociedades, no seu fundamento, algo que escapa à análise ocidental, que escapa às categorias racionais com que pensamos o mundo, mas seja isso o que for, não pode desconsiderar desta maneira a vida e a dignidade humanas. Voltámos a que trevas da história?

sábado, 27 de setembro de 2008

Terror em Islamabad

Na semana passada, um luxuoso hotel da capital do Paquistão foi atingido por bombas terroristas. Muitos ocidentais estavam lá, alguns morreram e outros ficaram feridos. Ouvimos as notícias e ficamos com a sensação de que as dezenas de mortos paquistaneses são deixadas em segundo plano, porque é preciso falar em primeiro lugar da morte dos americanos e europeus que ocupavam altos cargos diplomáticos. A vida humana não tem o mesmo valor? A morte de alguém não se lamenta da mesma maneira? Talvez eu esteja a ver mal.