Nada é simples. Tudo se interligou a um ponto e a uma dimensão que
estamos cada vez mais longe de poder controlar seja o que for. Somos controlados, vigiados, os
nossos dados pessoais andam pelo mundo…, a publicidade bombardeia-nos (é uma
guerra) continuamente. A economia é o centro de tudo, somos obrigados a perceber de mercados, disto e daquilo, fazem-nos crer e descrer, confundem-nos, propositadamente.
Hoje, a maior utopia (quando não restam outras) é o simples, viver
de forma simples, encontrar respostas simples, não ter necessidade de vinte pares de sapatos, três telemóveis, dois carros... É um cansaço. Não aguentamos.