Há vários meses que trabalhavam afincadamente para que tudo estivesse
pronto e em ordem, no dia da festa. Estão na recta final. Hoje, é preciso
entregar os convites.
A Ana, tal como todos os colegas, tinha vários para entregar. Bateu à
porta do vizinho, um menino indiano, que vivia na casa ao lado, mas com quem
nunca tinha falado, para além do "bom dia" e "boa tarde",
que dizemos por educação e cortesia às pessoas que conhecemos ou com quem nos
cruzamos. Desta vez, não podia deixar de o convidar, estava convencida que ele
iria querer participar nesta grande festa dos direitos humanos.
Bateu também à porta da amiga com quem costuma jogar futebol, aos
fins-de-semana. Tinham decidido, e iriam cumprir, um importante lema: “Ninguém
fica à porta, ninguém fica de fora”. Não importa a cor da pele, se é rico ou
pobre, branco, preto ou amarelo, se tem uma religião ou uma cultura diferentes.
Todos vão poder participar.
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