Sucedem-se as manifestações contra ditadores, corruptos, analfabetos políticos, leis injustas, instituições muito aquém do que esperamos delas..., mostrando, à evidência, que, apesar do caminho percorrido, a igualdade e o reconhecimento recíproco, entre todos os seres humanos, estão longe de acontecer.
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segunda-feira, 26 de julho de 2021
Estamos assim...
sexta-feira, 23 de julho de 2021
Direitos humanos
São os direitos que as pessoas têm, por serem seres humanos, independentemente da sua cidadania, nacionalidade, raça, etnia, língua, sexo, orientação sexual ou capacidades; os direitos humanos tornam-se exequíveis quando são codificados, como convenções, pactos ou tratados ou quando são reconhecidos como Lei Consuetudinária Internacional.
domingo, 18 de julho de 2021
18 de Julho – o dia de Nelson Mandela
Nelson Mandela foi (continua a ser) uma personalidade de enorme importância para os direitos humanos, por isso as Nações Unidas criaram um dia de celebração, em seu nome: o dia do seu nascimento, 18 de julho de 1918.
Lutou,
desde novo, contra a opressão e a segregação branca na África do Sul. A partir
dos anos 40, através do movimento político: Congresso Nacional Africano (CNA,) que
queria, por meios pacíficos, acabar com o apartheid, reivindicando direitos para
os negros. Não foi possível, aumentou a repressão policial e as prisões, contra
os membros do CNA que foi ilegalizado.
O
apartheid, é a segregação do regime político branco, apoiado em leis;
uma opressão racial institucionalizada, como se os negros fossem pessoas de
segunda classe, obrigados a viver em guetos e sem qualquer tipo de condições de
vida. Em espaço público, só podiam movimentar-se com uma credencial, que dizia
de e para onde podiam ir ou estar.
Em
1961, o CNA cria um grupo armado e aumenta a repressão branca. Em 1964, Mandela
é preso e condenado a prisão perpétua, passa 27 anos nas ilhas Robben. É libertado
a 11 de fevereiro de 1990.
Em
1993, ganha o prémio Nobel da Paz Em 1994, torna-se o primeiro presidente negro
da África do Sul, com a ideia precisa de lutar pela dignidade de todos, de unir
brancos e negros; está um mandato, não concorre a novas eleições, que ganharia
de forma esmagadora; cria uma fundação, abraçando causas sociais e políticas,
como sempre fez. Morre a 5 de dezembro 2013.
Mandela
é um símbolo, uma luz, um caminho para os direitos humanos!
sexta-feira, 16 de julho de 2021
A lei húngara
A lei aprovada, recentemente, na Hungria, contra a comunidade LGBT, viola os direitos humanos.
Sou contra essa lei, porque sou contra qualquer tipo de discriminação que não respeite o que é a liberdade individual. É esta liberdade que funda todos os direitos; se aceitamos pôr em causa este princípio, qualquer arbitrariedade é possível. É uma questão de dignidade humana.
sábado, 10 de julho de 2021
Por que falharam as revoluções?
Diz-me, uma senhora com setenta e muitos anos:
- Ninguém me falhou mais que os revolucionários e a revoluções em que acreditei, na minha juventude, e julguei possíveis. Falharam todas. E as que resistem, já não são revoluções, são ditaduras que levaram o povo à miséria e à despersonalização (Correia do Norte, Cuba, Venezuela, China…).
Criaram-se ideários revolucionários de liberdade, igualdade, justiça, mas os protagonistas continuaram com os mesmos sentimentos de prepotência, domínio, controlo, mesquinhez, egoísmo, exploração… não mudou a natureza dos indivíduos.
Triste realidade - penso eu - que também acreditei, e quero continuar a acreditar, num mundo e em sociedades melhores.
domingo, 4 de julho de 2021
Amor (em vez de Alzheimer)
Tinha reduzido a sua vida ao marido, e parecia não precisar de mais. Agora que ele ia perdendo progressivamente a memória, sentia que não suportava a dor daquela ausência, sobretudo, quando deixou de reconhecer pessoas próximas… Chegará um dia que não a reconhecerá mais. A doença é muito cruel, sente que vai perdendo as forças, mas não quer deixá-lo ir: “para o lar, ainda não” – diz, muitas vezes. Mas chegará um dia, já não muito distante, em que terá de o deixar ir. Como irá continuar a dizer: “Eu e o meu marido, eu e ele”! Como vai sobreviver a tudo, ao que eram e já não são, a tudo o que ainda têm para viver nesta penosa situação? Não sabe, pressente que o seu quotidiano, mesmo muito difícil, está desmoronar-se. Só o amor é que não. Permanece, intacto. Tornou-se até mais forte. “Amo-o tanto” – confidenciou-me. Eu sei que sim.
(escrevi este texto, em 2016. Infelizmente, é cada vez mais atual)
sexta-feira, 2 de julho de 2021
São muitas as ditaduras!
Parece existir uma maldade, no «subterrâneo» dos indivíduos e das sociedades que, por mais séculos de civilização e progresso científico e técnico, teima em não desaparecer.
Aí estão os ditadores desta vida (Bielorússia, Rússia, Hungria, Venezuela, Coreia do Norte, Filipinas, China...), uns de mansinho, outros com grande alarid; todos a mostrarem do que são capazes.
Atualmente, segundo o relatório da
Freedom House, há no mundo 49 ditaduras, assim distribuídas:
-18 na África Subsaariana,
- 12 no Oriente Médio e Norte da África
- 8 na Ásia-Pacífico,
- 7 na Europa-Ásia,
- 3 nas Américas
-1 na Europa.
Como pode ser visto no gráfico abaixo (países a vermelho):