Passei por várias fases: mas, foi o álcool que me levou à decadência mais absoluta, estava no chão, caído; sem a mão da minha mulher, sempre presente para me ajudar a levantar, não teria sobrevivido.
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terça-feira, 19 de julho de 2022
combatente na Guiné, na guerra colonial
domingo, 4 de julho de 2021
Amor (em vez de Alzheimer)
Tinha reduzido a sua vida ao marido, e parecia não precisar de mais. Agora que ele ia perdendo progressivamente a memória, sentia que não suportava a dor daquela ausência, sobretudo, quando deixou de reconhecer pessoas próximas… Chegará um dia que não a reconhecerá mais. A doença é muito cruel, sente que vai perdendo as forças, mas não quer deixá-lo ir: “para o lar, ainda não” – diz, muitas vezes. Mas chegará um dia, já não muito distante, em que terá de o deixar ir. Como irá continuar a dizer: “Eu e o meu marido, eu e ele”! Como vai sobreviver a tudo, ao que eram e já não são, a tudo o que ainda têm para viver nesta penosa situação? Não sabe, pressente que o seu quotidiano, mesmo muito difícil, está desmoronar-se. Só o amor é que não. Permanece, intacto. Tornou-se até mais forte. “Amo-o tanto” – confidenciou-me. Eu sei que sim.
(escrevi este texto, em 2016. Infelizmente, é cada vez mais atual)
segunda-feira, 9 de maio de 2016
O meu filho, diz-me o senhor
quinta-feira, 16 de abril de 2015
O último Samurai, o filme
Seria um dos filmes que eu não veria. Vi-o, porventura, porque, para além dos aspectos históricos – a unificação do Japão..., e o jogo de interesses das potências estrangeiras, sempre presente em todas as guerras, esta não é excepção, são os americanos que vendem armas de última tecnologia, treinam e armam as tropas, mas estão também os ingleses, os franceses..., à espera de poder vendê-las – a partir de certa altura, desenha-se uma história de amor entre o jovem capitão e a irmã do samurai que o acolhe em casa, mesmo depois de saber que foi ele quem matou o marido.