A violência parece
não ter limites. Bastaria rever as imagens, desses refugiados, a que já nos
referimos, tantas vezes, para nos darmos conta da precariedade humana, para nos darmos conta
de como é ténue a linha entre a liberdade e a repressão, entre o abrir portas e
o levantar muros, entre a solidariedade e o pontapé, entre o acolhimento e a
xenofobia..., mesmo em sociedades e países arautos da defesa incondicional dos
direitos humanos.
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segunda-feira, 13 de março de 2017
sábado, 11 de março de 2017
Provérbios africanos
(Depois de um interregno, estou de volta à escrita neste blog, que penso fazer com regularidade).
Deixo uns provérbios...
- A união do rebanho obriga o leão a ir dormir com
fome.
- Ninguém pode despir um homem nu.
- Se crias uma serpente, serás o primeiro a quem ela
morde.
- Se ouves falar mal do teu amigo, escuta como se
tratara de ti.
- Quem deu à luz um monstro está obrigado a
amamentá-lo.
Provérbios africanos
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Maldade humana
Ninguém está a salvo. Somos todos carrascos e vítimas, exploradores e explorados, fundamentalistas e tolerantes... Todos, a não ser que escolhamos não o ser. Por que não o fazemos?
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
As jovens iazidis, prémio Sakharov
As jovens testemunham horrores. Falam de si e de todas as
outras meninas raptadas, escravizadas, violadas, traficadas…, pelos homens do
Daesh. Ainda assim, o que é mais perturbador é o que não conseguem dizer. Adivinhamos
em cada um delas um tormento interior, um mal que parece infinito, que calam e
calarão por impossibilidade de encontrar palavras para o poderem descrever. Roubaram-lhes
muito, mas não lhes roubaram a alma. Estão de pé, têm sonhos e vidas por viver.
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Mais palmas para António Guterres
Já o disse aqui: acredito absolutamente neste homem. Pelo
que é, pelo que sempre foi, pelo que se propõe ser: um homem de bem. Capaz de
viver sem aplausos, sem luzes, sem ribaltas, mesmo que todas as luzes e todas
as atenções se virem para ele. Guterres não vai dececionar, porque temos a
certeza de que vai fazer tudo o que for possível para que os objetivos que enunciou:
paz e segurança, desenvolvimento sustentado e reforma das instituições da ONU, vão
cumprir-se, se tiver condições e são muitos os entraves, os interesses e os
jogos.
Etiquetas:
Direitos Humanos; Personalidades,
ONU
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Identidades
Não
chega dizer: pertencemos todos à humanidade, temos uma razão e uma liberdade que
ninguém pode pôr em causa; não chega dizer: “tu tens direitos, és um ser de
direitos”, importa olhar o individuo na sua situação. Somos seres situados, há contextos que se tornam determinantes.
O que define
o humano é muito mais a experiência religiosa, a pertença a uma cultura, a um
povo, a um grupo. Não reconhecer isto, é cair em impasses ou dar respostas que não
são solução para as questões dos refugiados, dos migrantes com que a Europa está
confrontada
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
A precariedade humana
Bastaria olhar
as imagens, hoje, continuamente difundidas, de refugiados, chegando à Europa, por
diferentes rotas, para nos darmos conta da violência e da precariedade humanas,
para nos darmos conta de como é ténue a linha entre a liberdade e a repressão,
entre a solidariedade e o pontapé, entre o acolhimento e a xenofobia..., mesmo
em sociedades e países arautos da defesa incondicional dos direitos humanos.
Por isso, a atitude
tem de ser de alerta, sabendo que o campo em que se cumpre ou nega a humanidade
é muito estrito: é o campo da escolha ética; o campo da responsabilidade
individual e coletiva, da autonomia e da justiça, sem interesses particulares,
egoísmos ou jogos de poder.
Etiquetas:
adoção internacional,
condição,
humanidade
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