As jovens testemunham horrores. Falam de si e de todas as
outras meninas raptadas, escravizadas, violadas, traficadas…, pelos homens do
Daesh. Ainda assim, o que é mais perturbador é o que não conseguem dizer. Adivinhamos
em cada um delas um tormento interior, um mal que parece infinito, que calam e
calarão por impossibilidade de encontrar palavras para o poderem descrever. Roubaram-lhes
muito, mas não lhes roubaram a alma. Estão de pé, têm sonhos e vidas por viver.
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