Bastaria olhar
as imagens, hoje, continuamente difundidas, de refugiados, chegando à Europa, por
diferentes rotas, para nos darmos conta da violência e da precariedade humanas,
para nos darmos conta de como é ténue a linha entre a liberdade e a repressão,
entre a solidariedade e o pontapé, entre o acolhimento e a xenofobia..., mesmo
em sociedades e países arautos da defesa incondicional dos direitos humanos.
Por isso, a atitude
tem de ser de alerta, sabendo que o campo em que se cumpre ou nega a humanidade
é muito estrito: é o campo da escolha ética; o campo da responsabilidade
individual e coletiva, da autonomia e da justiça, sem interesses particulares,
egoísmos ou jogos de poder.