A propósito de certas personagens, figuras e figurinhas...
"O pardal, ao ver o pavão com uma cauda tão pesada, tem pena dele" (Tagore)
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Sociedades plurais
Ouvimos muitas vezes dizer: “estamos numa grande crise de valores”, “há uma tal diversidade de valores, que tudo parece valer, e isso assusta”. Bem, mas temos de escolher: ou fugimos assustados, entramos em casa e fechamos portas e janelas; ou abrimos a porta e convidamos a entrar. A alternativa não é criar caminhos separados, é, com toda a certeza, ouvirmo-nos uns e outros, partilhar ideias e estabelecer consensos.
A questão não é a diversidade de valores; a questão é a dificuldade em encontrar um conjunto de valores comuns que todos estejam dispostos a aceitar – a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aceite por praticamente todos os países, seria um bom ponto de partida para podermos construir compromissos .
A questão não é a diversidade de valores; a questão é a dificuldade em encontrar um conjunto de valores comuns que todos estejam dispostos a aceitar – a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aceite por praticamente todos os países, seria um bom ponto de partida para podermos construir compromissos .
segunda-feira, 2 de maio de 2011
1º de Maio
No 1º de Maio, há coisas que sempre me emocionam, sobretudo, ver aquelas pessoas, já de idade, muitas delas, que ali estão por convicção profunda em ideologias já velhas e gastas que nunca chegaram a ser "manhãs que cantam" . Mas, as crenças, ideologias incluídas, dão sentido, razões, apontam caminhos, preenchem... e isso não é pouco. Vivam as ideologias, desde que não alienem as consciências.
sábado, 30 de abril de 2011
Liberdades e direitos
Assistimos muitas vezes a discussões absolutamente estéreis. Discutia-se a importância e a prioridade das liberdades civis e políticas face à justiça e aos direitos sociais, citando Rawls, etc., etc.
A realidade mostra que esta discussão não faz o menor sentido, pois, não chega ter liberdade para poder pensar, comunicar, reunir, votar.... e não ter trabalho, passar fome, não ter dinheiro para comer, ir à escola, etc.? É tão evidente que as liberdades e os direitos económicos e sociais têm um carácter sistémico, que o que há a discutir é a sua interdependência e a sua complementaridade.
A realidade mostra que esta discussão não faz o menor sentido, pois, não chega ter liberdade para poder pensar, comunicar, reunir, votar.... e não ter trabalho, passar fome, não ter dinheiro para comer, ir à escola, etc.? É tão evidente que as liberdades e os direitos económicos e sociais têm um carácter sistémico, que o que há a discutir é a sua interdependência e a sua complementaridade.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Síria, continua o disfarce
Continua o disfarce e a prepotência também. Entretanto, um ministro, ou alguém similar, vem dizer que não precisam de um inquérito internacional ao que aconteceu nas ruas, que eles mesmos vão fazer um inquérito rigoroso para saber quem mandou os tanques para as ruas, atacar com fogo real e matar centenas de manifestantes. Hipocrisia, propaganda, uma forma de ganhar tempo. Quem é que acredita nesse inquérito?
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Tagore
Rabindranath Tagore (1861-1941), poeta indiano, prémio Nobel da literatura em 1913, escreve sobre a cultura e a paz universais, a partir do concreto, apelando ao infinito que povoa a mais simples das coisas ou das situações. Deixo um dos seus aforismos:
"Se de noite chorares pelo sol, não verás as estrelas" ( in " Coração da Primavera, p.130).
... se cada um pudesse dar valor e desfrutar do que tem, rentabilizando ao máximo aquilo de que pode dispor, talvez entendesse que há sempre alternativas.
"Se de noite chorares pelo sol, não verás as estrelas" ( in " Coração da Primavera, p.130).
... se cada um pudesse dar valor e desfrutar do que tem, rentabilizando ao máximo aquilo de que pode dispor, talvez entendesse que há sempre alternativas.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Chernobyl
Vinte e cinco anos depois da catástrofe nuclear, a explosão do tristemente célebre reactor 4, um manto de destruição, penumbra e medo, como se de um temível fantasma se tratasse, invade o campo, a vida e as almas de gerações sucessivas: como será o futuro? Incerto, com toda a certeza, quando continuam a sofrer-se os efeitos da radioctividade, ironicamente atacando os mais jovens com doenças mortais, como o cancro da tiróide.
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