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segunda-feira, 20 de novembro de 2023
A morte de Sara Tavares
Estamos tristes, pela morte da grande cantora que era. Agradecemos a sua humanidade que transparecia em tudo, nos gestos, nas palavras, nas músicas…
Esta tarde, ouvirei músicas, de Sara Tavares, em silêncio, e no final baterei palmas.
Sara Tavares (Foto da Internet)
quinta-feira, 16 de novembro de 2023
A operação Influencer e o Ministério Público
Nos últimos dias, muitas críticas se têm feito ao Ministério Público. Não me parece que sejam justas. O que esperamos é que investigue, sempre que há indícios, e dê igual tratamento a todas as pessoas, sejam elas quem forem, no estrito cumprimento da lei e dos deveres funcionais, estatutários e institucionais que definem o seu trabalho.
Não pode haver para políticos e governantes tratamento diferente, vivemos numa democracia e num estado de direito.
A Procuradoria Geral da República
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
Crise política em Portugal
De algum modo, era um desfecho anunciado, com tudo o que já se tinha passado, com a impunidade e a promiscuidade entre a política e os negócios.
Podemos dizer que é a natureza humana no seu pior: ganância, mentiras, jeitinhos, passar por cima, abuso de poder, tráfico de influências, corrupção...
Contudo, a mesma natureza humana é capaz do melhor: decência, dignidade, responsabilidade, honestidade, sentido do bem comum….
Etiquetas:
corrupção; democracia; estado de direito
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
Palmas para o Secretário-Geral da ONU: António Guterres
Ontem, no Conselho de Segurança, sobre o conflito israelo-árabe, reafirmou o óbvio: o que o Hamas fez dia 7 de outubro é terrorismo, inaceitável, condenável.
O direito de Israel a retaliar, tem de cumprir o direito humanitário internacional, o que não está a acontecer.
Há uma catástrofe humanitária em curso, que Israel não quer ver. A vida humana tem igual valor!
Guterres no Conselho de Segurança (Foto: Jornal Público)
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crimes de guerra,
guerra,
ONU
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
A questão humanitária
Israel está a cometer crimes de guerra, devidamente tipificados no direito humanitário internacional, por exemplo:
- Não há proporcionalidade na resposta militar – bombardeiam com mísseis centenas de alvos por dia, com mortes de civis inocentes (mais de 3 mil, dizem), sendo mais de um terço crianças.
- O cerco total à Faixa de Gaza – cortaram água, eletricidade, alimentos…:
- A deslocação forçada de pessoas – pediram a saída dos civis, mais de um milhão de pessoas, do norte para o sul de Gaza, quando sabem bem que não há condições objetivas para isso poder acontecer.
- A falta de corredores humanitários seguros – para que a ajuda de emergência que já está no Egito possa chegar às populações de Gaza.
Não é coisa pouca, depois de 12 dias de conflito e quando a tal intervenção terrestre ainda nem sequer começou. Tem de haver um cessar-fogo imediato, entre as partes, mas a dificuldade parece grande, quando nem o Conselho de Segurança das Nações Unidas consegue fazer aprovar uma resolução sobre o assunto.
Temo que uma catástrofe humanitária de grandes proporções, esteja próxima…
Etiquetas:
conflito,
crimes de guerra,
guerra
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
O conflito israelo-árabe
Em 1947, a ONU dividiu aquele território, onde havia judeus (30%) e árabes (70%), em duas partes, para a formação de dois estados independentes, sem Jerusalém, que ficaria sob administração internacional. Os judeus aceitam e, em 1948, formam o Estado de Israel; os palestinos, reduzidos à Cisjordânia e Faixa de Gaza, consideram que aquela divisão é uma injustiça e não aceitam.
Começa um conflito, que dura até hoje. No passado dia 7, o Hamas, um grupo islâmico, terrorista, que administra a faixa de Gaza, um pequeno território, de 360 quilómetros quadrados, massacrou, matou e fez reféns centenas de pessoas no sul de Israel, algo, inaceitável.
Israel declarou guerra, bombardeou, cercou Gaza e ameaça entrar com forças terrestres. O resultado vai ser devastador, não tenho dúvidas.
Rua bombardeada em Gaza (Foto:SAPO 24)
terça-feira, 3 de outubro de 2023
Contra todas as indiferenças - um poema do Brecht
A Indiferença
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
de alguns padres, mas como não sou religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde
Bertolt Brecht
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