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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

O conflito israelo-árabe

Em 1947, a ONU dividiu aquele território, onde havia judeus (30%) e árabes (70%), em duas partes, para a formação de dois estados independentes, sem Jerusalém, que ficaria sob administração internacional. Os judeus aceitam e, em 1948, formam o Estado de Israel; os palestinos, reduzidos à Cisjordânia e Faixa de Gaza, consideram que aquela divisão é uma injustiça e não aceitam. Começa um conflito, que dura até hoje. No passado dia 7, o Hamas, um grupo islâmico, terrorista, que administra a faixa de Gaza, um pequeno território, de 360 quilómetros quadrados, massacrou, matou e fez reféns centenas de pessoas no sul de Israel, algo, inaceitável. Israel declarou guerra, bombardeou, cercou Gaza e ameaça entrar com forças terrestres. O resultado vai ser devastador, não tenho dúvidas. Rua bombardeada em Gaza (Foto:SAPO 24)

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Conflito israelo-árabe: mais uma cidade bombardeada

Este conflito vem de muito longe, há décadas que ouvimos falar dele, e parece de re-solução impossível. Há duas semanas, um raide israelita sobre a Cisjordânia devastou a cidade de Jenin, matou, segundo a Autoridade Palestiniana, 13 pessoas e deixou feridas mais de 140. Com este governo de extrema direita em Israel, a situação degrada-se. Esquecidos, encurralados, os palestinianos lutam por uma terra, que é deles, mas Israel vai anexan-do, construindo mais e novos colonatos. A cidade arrasada de Jenin (Foto: New York Timmes)

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O trágico da guerra, do terrorismo, do conflito

O trágico na ação aí está. Está no terrorismo talibã que ontem vimos no ataque a um aeroporto de uma cidade paquistanesa,com mais de duas dezenas de mortos; está no conflito israelo-árabe que o Papa, também ontem, procurou de uma forma não política (ainda assim, política) colocar na ordem do dia e numa perspetiva de urgência; está nos conflitos quotidianos que vivemos sempre que as regras chocam de frente com as convicções. Conhecemos isto desde os gregos. No conflito que opõe Antígona ao tio, na tragédia de Sófocles, a oposição é entre o puro respeito à lei e a convicção íntima de que enterrar os mortos é parte da dignidade humana, e isso é anterior a qualquer legalidade. Como resolver o conflito? Continuar a extremar posições, não leva a nenhuma solução. Isto serve para os conflitos de hoje. Para todos os conflitos.