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sábado, 13 de novembro de 2021

O drama da imigração ilegal, às portas da Europa

Imigrantes na fronteira da Bielorrússia (Foto: Observador)

37 imigrantes são resgatados, por um barco da marinha portuguesa, em águas internacionais, ao sul do Algarve. Uma rota já várias vezes utilizada, sucedendo-se os desembarques. Vão ser presentes a um juiz e enviados para os países de origem, no cumprimento de protocolos europeus que não resolvem nenhum dos problemas.

Na fronteira da Bielorrússia com a Polónia, centenas de migrantes, do Iraque e outros países são tratados com coisas, vigiados por tropas, os que tentam passar a fronteira, são forçados a entrar em viaturas, não para serem enviados para os países de origem, mas para a floresta, deixados à sua sorte, com temperaturas gélidas, sem protocolos europeus que polacos e húngaros, há muito não cumprem.

 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

COP26, Conferência da ONU sobre as alterações climáticas, em Glasgow

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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Educação e valores

 Grande parte dos sistemas educativos, desde logo, os da União Europeia, mas também em todas as  sociedades democráticas, plurais e livres, têm nas suas Leis de Base da Educação intenções gerais onde se refere a formação ética e moral dos alunos, muitas vezes, mais no enfoque da cidadania, valores democráticos, justiça e solidariedade social.

sábado, 23 de outubro de 2021

Um mal extremo, quase banal

 Quando se tentou pensar, sobre o que se passou nos campos nazis, de como tinha sido possível aquele extermínio, surgiu a noção de banalidade do mal: um mal que ninguém questiona, ninguém denuncia, visto e vivido como algo normal.

Temo que um dia qualquer, o mal se volte a banalizar, mesmo na Europa. Pois, não pode ser banal um político britânico ser morto, há pouco mais de uma semana, por um radical islâmico, numa igreja metodista, quando reunia com os seus eleitores. Não pode ser banal um jovem de 19 anos ser morto, num ajuste de contas, por outros de gangues rivais, como aconteceu, há poucos dias, no metro das Laranjeiras, em Lisboa.

Uns, estão dispostos a tudo por radicalismo religioso; outros, por um vazio de sentimentos e de referências igualmente perturbador. Todos, como se a vida humana não tivesse qualquer valor.

 

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Diferentes culturas da sociedade portuguesa

 Em Portugal, estiveram, desde sempre, os ciganos. Mas, a seguir ao 25 de abril de 1974 e à descolonização, a diversidade cultural ganha outra expressão, com a vinda de comunidades de origem africana das ex-colónias: Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Nas décadas seguintes, até hoje, continuam a vir migrantes africanos, mas sobretudo brasileiros (a maior comunidade de migrantes, nos últimos vinte anos) da Europa de Leste e de vários países asiáticos (chineses, paquistaneses, nepaleses, indianos…). Persistem  problemas de integração variados, apesar de politicas ativas de integração.

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Onde não há o que distribuir...

Não podemos falar de direitos, em sociedades onde não há para distribuir, onde há desequilíbrios de tal ordem que em vez de respostas, criam-se impasses, maiores e novos problemas.

Por isso, casos como os acesso gratuito a consultas, mas impossibilidade económica de comprar a medicação receitada, escolas gratuitas, mas incapacidade de comprar os livros, cadernos, sapatos ou uniforme escolar..., não servem de muito. Tem de existir um mínimo garantido.

domingo, 10 de outubro de 2021

Educação: contra os radicalismos

 Para mim é cada vez mais claro, que só há uma saída para os radicalismos: a educação, o conhecimento.

Sem capacidade de pensarem de forma reflexiva e crítica, o que muitos radicalismos culturais proíbem ou nem sequer possuem, como no exemplo gritante dos talibãs, no Afeganistão, torna-se impossível dialogar com eles. 

Ao imporem quase um analfabetismo generalizado, sobretudo às mulheres, mas também a eles próprios, tornam-se incapazes de apresentar e discutir argumentos (obviamente, do ponto de vista racional, que os diferentes interlocutores possam entender); tornam-se incapazes de perceber o atoleiro de irracionalidades em que estão.