Se não conseguiu acompanhar as notícias ontem, deixamos-lhe aqui um breve resumo da análise que fizemos em televisões, rádios, na imprensa e online, sobre este ano de 2018:
(transcrito do email que recebi ontem da Amnistia Internacional) |
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Situação dos direitos humanos em Portugal, em 2018
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Direitos Humanos,
violação de direitos em Portugal
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
Dia Mundial dos Direitos Humanos - 10 de dezembro
A
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) é o documento mais importante, porque contém todos os princípios que a humanidade deve proclamar e proteger. Traduzida em todas as línguas e em muitos
dialetos (há mais de 300 traduções), é composta por 30 artigos que, sumariamente, podíamos enunciar assim:
- 1º artigo: igualdade de direitos e dignidade;
- 2º artigo: iguais
liberdades individuais, independentemente da cor, sexo, língua, religião,
opinião;
- 3º artigo: vida, liberdade e segurança pessoal;
- 4º ao 21º artigos: direitos civis e
políticos;
- 22º ao 27º artigos: direitos económicos, sociais e
culturais;
- 28º ao 30º artigos: ordem internacional e a responsabilidade de cada
pessoa.
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declaração universal,
dia mundial dos direitos humanos
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Por que falham as instituições?
Têm sido uns dias de grande convulsão: as greves dos enfermeiros que paralisam os principais blocos operatórios; a greve dos guardas prisionais que impedem as visitas aos presos e originam tumultos em vários estabelecimentos prisionais; as agressões a instruendos do curso de militares da GNR, em Portalegre, que parece uma coisa impossível de acontecer; a manifestação do senhor Eduardo Jorge, tetraplégico, frente à Assembleia da República, lutando pelo direito a uma vida independente, já consagrada em lei, mas sem concretização; a mulher grávida de nove meses, brutalmente agredida, na rua, pelo marido. E podia continuar, repetem-se os exemplos.
O país que na mesma semana ganhou não sei quantos prémios no turismo, é este que nega direitos, que não cuida dos seus cidadãos. É o mesmo país, e as mesmas assimetrias
O país que na mesma semana ganhou não sei quantos prémios no turismo, é este que nega direitos, que não cuida dos seus cidadãos. É o mesmo país, e as mesmas assimetrias
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Ser humano
Ao nível do senso comum, se
perguntássemos a alguém: - Quem somos? Todos responderiam: - Somos seres
humanos. Pertencer ao género humano é
o que nos identifica, independentemente de raças, etnias, culturas, crenças…
Se continuássemos a questionar, todos chegariam a dizer que ser humano
significa pensar, falar, escolher, decidir e agir – tudo um conjunto de características
que identificamos com o ser pessoa, com aquilo que é comum à humanidade.
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características humanas,
humanidade
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Direitos Humanos - o acordo ético
Os
direitos humanos são, hoje, o acordo ético mais largamente partilhado. Praticamente, todos os países assinaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Constituem, por isso, uma importante base ética, de princípios universais, que o 1º princípio, desde logo, sintetiza de forma clara: «Todos os seres humanos nascem livres e iguais em igualdade e direitos. Dotados de razão e consciência deviam agir uns com os outros em espírito de fraternidade».
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Direitos Humanos,
universalidade humana
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Contra atitudes racistas, deixo um poema
Num programa televisivo, pergunta Herman José à escritora Margarida Rebelo Pinto se já teve um namorado "colorido" , ela responde: "Não, não sou dada a etnias"). Dos presentes, só a artista Sara Tavares não achou piada. Eu também não achei.
A cor que se tem
Quando for crescida
Hei-de
inventar
Um perfume de encantar.
Quem o cheirar
há-de ficar
com a cor da pele
que mais gostar.
Branco ou amarelo
Se preferir
Preto ou vermelho
É só decidir.
Para alegrar
até vou pensar
Outras cores acrescentar.
Cor de rosa
Verde ou lilás
São cores bonitas
E tanto faz.
E assim,
Há-de chegar
O dia de acreditar
Que o valor de alguém
Não se pode avaliar
Pela cor que se tem.
E então,
Tudo estará bem.
(Poesia de Maria Cândida
Mendonça)
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Quando as mortes são evitáveis...
Quando olhamos as imagens da estrada que abateu em Borba e
matou cinco pessoas, ladeada por duas grandes pedreiras, dois enormes buracos, um de 90 metros de profundidade, ao
comum dos cidadãos parece quase impossível que o desastre não tivesse
acontecido há mais tempo.
Degladiam-se agora as diferentes autoridades: de quem é a
culpa? Quem devia ter feito e não fez? Quem informou que era segura, não o sendo...? Ou
seja, vamos ver se, por entre os pingos da chuva, ninguém vai assumir
responsabilidades.
É tão triste esta situação! Espero que outras situações similares tenham das autoridades competentes o acompanhamento devido. Eu própria vivo perto de uma casa que ameaça continuar a ruir e pode cair para a estrada municipal, onde todos os dias passa gente.
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incúria pública,
segurança rodoviária
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