Têm sido uns dias de grande convulsão: as greves dos enfermeiros que paralisam os principais blocos operatórios; a greve dos guardas prisionais que impedem as visitas aos presos e originam tumultos em vários estabelecimentos prisionais; as agressões a instruendos do curso de militares da GNR, em Portalegre, que parece uma coisa impossível de acontecer; a manifestação do senhor Eduardo Jorge, tetraplégico, frente à Assembleia da República, lutando pelo direito a uma vida independente, já consagrada em lei, mas sem concretização; a mulher grávida de nove meses, brutalmente agredida, na rua, pelo marido. E podia continuar, repetem-se os exemplos.
O país que na mesma semana ganhou não sei quantos prémios no turismo, é este que nega direitos, que não cuida dos seus cidadãos. É o mesmo país, e as mesmas assimetrias
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