Hoje, último dia do ano, queria muito
escrever sobre coisas alegres, mas não é possível.
Morreu a jovem indiana, de Nova Deli, num
hospital de Singapura, para onde foi transportada depois de violada, por um
grupo de homens (seis ou mais). A barbárie, aí, está, com requintes de
malvadez, tomando formas de humilhação e de violência extrema, até à morte,
como se viu. O mal tem muitas faces, mais ou menos violentas, mais ou menos
irracionais, mais ou menos patológicas, mais ou menos perversas… Mas, neste
caso, como em tantos outros, parece ter-se ultrapassado tudo.
A violência sobre as mulheres é nesta
sociedade uma triste realidade, e, não raro, são absolutas tragédias. Espero
que de uma vez por todas as autoridades acordem para o problema e actuem, como
devem. Espero que os média
internacionais não deixem o caso (não podem deixar), pois só denunciando,
levando a tribunal, julgando…, se pode fazer face ao problema da violência de
género, presente em todas as culturas, mas, assumindo, em determinados
contextos, proporções inacreditáveis.
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