Começam a aparecer apontamentos de reportagem que tocam a dignidade humana – sei bem que tudo naquela guerra é indigno e que a barbárie russa precisa ser mostrada, mas há limites!
Aquele homem, relativamente novo, de olhar perdido, mais que desorientado, incapaz de articular discurso e a quem perguntam: como se sente? Para onde vai? Quem perdeu? Já não tem casa?
Aquele jovem, em cima de uma montanha de destroços, a quem
perguntam: como se sente? O que perdeu? Não tem para onde ir? Não tem medo de
ficar aqui?
- Não saio daqui. Até
tenho para onde ir, mas é tão longe, que não sei se ia conseguir lá chegar…