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terça-feira, 8 de junho de 2021

A alimentação, é a base do desenvolvimento

Os milhões de pessoas que vivem em insegurança alimentar - não têm assegurados os alimentos para mais de três dias -  mostra como tudo está errado. Coisas simples, de bom senso, poderiam ser feitas: por exemplo, se em determinada região do mundo, a base da alimentação é o milho ou o arroz, porque se hão de plantar apenas café ou biocombustíveis, produtos que exploram a mão de obra, muito mais barata, nesses países,  mas não asseguram a  alimentação diária.

 

sábado, 5 de junho de 2021

A emigração ilegal

 A emigração clandestina não começou hoje, com os milhares de africanos ilegais que tentam chegar à Europa. É velha de muitos anos, como é velha a injustiça a que povos inteiros são condenados a viver.

Todos os que testemunharam o que significava ir a salto para a França podem falar desse drama. Mas talvez as crianças o vivessem de um modo diferente, porque muitas vezes, só na manhã seguinte se davam conta que o pai já não ocupava o lugar à mesa. Daí para a frente, teriam de intuir, tentar compreender o incompreensível e viver coisas que nem sequer suspeitavam.

domingo, 30 de maio de 2021

Os adolescentes africanos , vagueando pelas ruas de Ceuta

 Centenas de adolescentes, fugidos de Marrocos e de outros países daquela zona desértica de África, com o sonho de chegar à Europa, vagueiam por estes dias nas ruas de Ceuta. 

A pobreza, é o problema mais sério do mundo. E também a maior vergonha, para os que têm o poder de resolver os problemas e não o fazem. Como se pode dizer alguém, que não tem o que comer, na sua terra, no seu país, e nem sequer qualquer perspetiva de futuro: «Tem de voltar para casa. Sabe que há leis para cumprir, não pode ficar aqui sem qualquer documento…».

Mas, muitos resistem. Pensam que, por serem tão novos e tão desacompanhados, vão ter o apoio e a compaixão dos guardas civis, das Ong’s…. E é um facto; mas, mesmo que sejam recolhidos e alimentados, em centros existentes ou improvisados, tudo funcionará, no cumprimento de uma legalidade ilegítima: é preciso que as leis da imigração mudem, em todo o lado, na Europa e no mundo

sábado, 29 de maio de 2021

A liberdade, pertence-nos

 . Quando pensamos no que fazemos, sem necessidade de teorias, descobrimo-nos seres de iniciativa, com capacidade de imaginar, inventar, começar algo de novo…; tal como, nos descobrimos capazes de interferir no decurso das coisas, modificando, refazendo, projetando… - desde os aspetos mais simples do dia-a-dia, aos planos e projetos de vida, com metas e objetivos a médio e longo prazo, orientados por um sentido de bem fazer que nos acompanha.

terça-feira, 25 de maio de 2021

Em Portugal, a igualdade de cidadania

 Pode ler-se na Constituição da República Portuguesa:

"Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever, em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual".[1]

 



[1]Artigo 13, 1 e 2, da Constituição da República Portuguesa. 

domingo, 23 de maio de 2021

Viver cívico - entrelaçar culturas

 Talvez um espaço cívico de culturas entrelaçadas, como numa tecelagem, onde,  se um fio romper, afeta o todo, se um fio sobressair, perde-se o equilíbrio e a harmonia, seja a imagem de um diálogo intercultural dos tempos atuais.

Um diálogo, assente na dignidade humana, nos direitos humanos, na preocupação e na dependência comuns – indivíduos e sociedades conscientes que há um destino em que estamos todos, são disso exemplo, a atual pandemia, as alterações climáticas,  a pobreza, a segurança, a paz.


sexta-feira, 21 de maio de 2021

O diálogo intercultural

  Tem de ser  um projeto ético e político: respeitar o sentido de felicidade, de bem viver e assegurar a coesão social. No diálogo intercultural, as culturas criam dependências, umas em relação às outras; crescem e desenvolvem-se, quando são capazes de colocar o melhor de si para encontrar soluções para os problemas humanos (guerras, pobreza extrema, discriminações, alterações climáticas...) que são de  todos.