Vemos bem, com a atual crise pandémica, várias faces da
globalização: há gente de todos os sítios em todo o lado; há bens essenciais de
que dependemos, por exemplo, para fabricar medicamentos, do outro lado do mundo,
na China. Tudo está interligado.
A Europa pareceu adormecida,
julgando que o vírus não chegava cá ou não teria o impacto que está a ter. Os
sistemas de saúde, até os mais avançados, revelam-se impotentes. Ronda a
exaustão e a morte. É triste.
O pior, é que estamos longe de
saber o que vai acontecer; temo que seja longa esta crise e que à epidemia do vírus
se juntem o medo e a ansiedade e tragam, a muitas pessoas, complicações a
outros níveis de saúde.
Por mim, cumprirei o que as
autoridades de saúde e de outras instituições do Estado ordenarem. Parece não
restar outra coisa.