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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

O rapaz tatuado


Reparei que o rapaz, sentado a meu lado, no metro, tinha o continente africano e a ilha de Madagáscar (vejam o pormenor) tatuadas no pescoço, atrás da orelha direita.
Por que é que um jovem de origem africana, muito menos de vinte anos, de terceira ou quarta geração, faz uma tatuagem destas? Não é nostalgia, dificilmente alguma vez terá estado lá; também não parece rebeldia, mas é afirmação de algo…
Fazem-no por um sentimento de pertença a uma cultura, a um povo, a uma identidade…, de que precisam, mesmo que isso pareça estranho para os de fora. Aquela tatuagem não pode deixar de ter, para ele, um sentido.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Autonomia dos povos – a propósito do caso catalão


O verdadeiramente decisivo e fundamental, na vida das pessoas, pertencentes a um determinado povo, não é uma identificação exterior, ter os traços físicos de terminada raça ou etnia; o que resiste e, em definitivo, se subleva e  manifesta, é uma identidade interior, de valores e crenças que configuram uma consciência comum.  
Foi assim em relação  aos kosovares, aos chechenos..., é assim em relação aos curdos, aos catalães...Os Estados podem definir, delimitar ou usurpar o território, mas em relação ao invisível, àquilo que constitui a raiz profunda do sentir e do pensar humanos, não é fácil fazê-lo, mesmo que proíbam a língua, a religião, as tradições...