O verdadeiramente decisivo e fundamental, na vida
das pessoas, pertencentes a um determinado povo, não é uma identificação exterior, ter os traços físicos de
terminada raça ou etnia; o que resiste e, em definitivo, se subleva e manifesta, é uma identidade interior, de valores e crenças que configuram uma consciência
comum.
Foi assim em relação aos kosovares, aos chechenos..., é assim em relação aos curdos, aos catalães...Os Estados podem definir, delimitar ou usurpar o
território, mas em relação ao invisível, àquilo que constitui a raiz
profunda do sentir e do pensar humanos, não é fácil fazê-lo, mesmo que proíbam a língua, a religião, as tradições...