Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta ministério público. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ministério público. Mostrar todas as mensagens

domingo, 23 de setembro de 2018

Palmas para Joana Marques Vidal

Já  aqui elogiei, por mais de uma vez, o trabalho da Procuradora Geral da República que vai cessar funções. Julgo que  o trabalho dela é inquestionável, mesmo para leigos; os poderosos que ela e o ministério público investigaram não tem qualquer paralelo com o que se passava antes. Esta Procuradora Geral foi capaz de fazer o que nenhum Procurador Geral tinha feito antes,  porque mostrou competência, isenção e sentido do dever (prefiro à palavra coragem).
Por tudo  isto, Joana Marques Vidal devia ter sido convidada para um segundo mandato na Procuradoria.
Não foi,  e muito estranho o comportamento do Presidente da República: então o interesse do país não justificava que pusesse em causa aquele argumento do mandato único e longo que diz ter há mais de vinte anos?  Quando é preciso e há razões para isso temos de mudar de ideias. Também sou  a favor da limitação de mandatos, não quero gente insubstituível  nos cargos, mas, convenhamos,  o país merecia que a Procuradora continuasse o seu trabalho.


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Elogio para Joana Marques Vidal – Procuradora Geral da República


Cautelosa, quase pedindo licença para passar, chegou onde ninguém tinha chegado, porque, manifestamente, quis chegar, quis afrontar poderes, quis mostrar como a lei é igual para todos.
A promiscuidade entre política e negócios, entre empresas e banqueiros, teceu uma teia de interesses e de impunidades, que nunca passou pela cabeça desses senhores (Salgado, Sócrates e outros noutros processos) a possibilidade de serem investigados. 
Não é só trabalho da Procuradora Geral, como é evidente. Mas ela merece, particularmente, pelo entendimento, levado à séria, de que todos devem ser investigados, logo que surja o menor indício de corrupção.