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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Elogio para Joana Marques Vidal – Procuradora Geral da República


Cautelosa, quase pedindo licença para passar, chegou onde ninguém tinha chegado, porque, manifestamente, quis chegar, quis afrontar poderes, quis mostrar como a lei é igual para todos.
A promiscuidade entre política e negócios, entre empresas e banqueiros, teceu uma teia de interesses e de impunidades, que nunca passou pela cabeça desses senhores (Salgado, Sócrates e outros noutros processos) a possibilidade de serem investigados. 
Não é só trabalho da Procuradora Geral, como é evidente. Mas ela merece, particularmente, pelo entendimento, levado à séria, de que todos devem ser investigados, logo que surja o menor indício de corrupção.  

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