Eduardo Lourenço é um sábio. Sábio, mesmo. Não porque leu muito, que leu; não porque escreveu muito, que de facto escreveu; mas porque pensa muito e toca no essencial, com uma clareza e desprendimento que desconcertam.
Outro dia, não sei já em que programa televisivo, dizia a uma jovem que em vez de ler muitos autores, se concentrasse num autor, como se lhe dissesse que a dispersão não ajuda ao pensar, ao pensar próprio, única coisa que, ao limite, interessa .
(texto que publiquei em 15/09/2012)
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