Foi ontem anunciado que no Circuito Mundial do Surf em 2019 os
prémios de homens e mulheres terão o mesmo valor monetário. Ainda bem que tal
vai suceder.
As desigualdades entre mulheres e homens no mundo do trabalho
são vastas. Sabe-se que há mais mulheres nas universidades e, no geral, com melhores
desempenhos escolares, mas, depois, não acedem, em grande número, a cargos de
topo.
Têm
uma taxa de emprego mais baixa, ganham muitas vezes menos que os homens, mesmo
que desempenhem os mesmos trabalhos, e ficam desempregados durante mais tempo; alguns
grupos de mulheres, como as imigrantes ou as portadoras de deficiência, têm,
ainda, dificuldades acrescidas.
As
mulheres trabalham mais em part-time que os homens, porque assumem
responsabilidades familiares, como cuidar das crianças e dos idosos. São, ainda, maioritariamente, empregadas nas profissões que sempre desempenharam, ligadas ao
secretariado e às áreas da educação e da saúde.
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