Encontrei-a num
centro de saúde. Disse-me que tinha dezanove anos, dois filhos e que vivia do
rendimento mínimo. Disse-lhe: «Por que não se candidata um emprego»? Responde-me que
é cigana.
E eu fiquei sem
saber o que dizer. Falou-me como se uma «essência cigana» determinasse a vida
dela. Como se os ciganos não fossem cidadãos portugueses e não tivessem os
mesmos direitos, desde logo, o direito a um emprego.
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