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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

COP28 CImeira sobre a Ação Climática, no Dubai

Quando já se pensava que não ia existir nenhum avanço significativo, foi possível acordar na eliminação dos combustíveis fósseis, até 2050. Agora, como em muitos outros acordos, importa que os países que o assinaram desenvolvam políticas e práticas para a sua concretização. Só assim, a catástrofe anunciada - temperatura global a subir, glaciares a derreter, água dos mares a subir, ilhas e zonas costeiras a desaparecer, entre outros efeitos das alterações climáticas – pode ser controlada. Cimeira Mundial sobre a Ação Climática (foto: ONU News)

domingo, 10 de dezembro de 2023

10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada, em Paris, a 10 de dezembro de 1948. 75 anos depois, a humanidade, que já progrediu tanto e em tantos campos, no que se refere à violência, está sempre de regresso ao pior de si, seja da mais subtil violência psicológica (às vezes mais humilhante que a física), à mais elaborada guerra, com planos e armas cada vez mais sofisticadas para matar. Não podemos deixar de pensar na guerra entre o Hamas e Israel, na destruição completa da faixa de Gaza, onde a situação humanitária, se continuar como está, levará à morte de uma população inteira. Os israelitas de vítimas, na II Guerra Mundial, passaram a carrascos e a cometer crimes contra a humanidade. O Hamas é um grupo terrorista, não tem desculpa, mas a população inocente não pode morrer assim! Quando a vida, já não é vida, na destruição de Gaza (Foto: RFI)

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

A morte de Sara Tavares

Estamos tristes, pela morte da grande cantora que era. Agradecemos a sua humanidade que transparecia em tudo, nos gestos, nas palavras, nas músicas… Esta tarde, ouvirei músicas, de Sara Tavares, em silêncio, e no final baterei palmas. Sara Tavares (Foto da Internet)

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

A operação Influencer e o Ministério Público

Nos últimos dias, muitas críticas se têm feito ao Ministério Público. Não me parece que sejam justas. O que esperamos é que investigue, sempre que há indícios, e dê igual tratamento a todas as pessoas, sejam elas quem forem, no estrito cumprimento da lei e dos deveres funcionais, estatutários e institucionais que definem o seu trabalho. Não pode haver para políticos e governantes tratamento diferente, vivemos numa democracia e num estado de direito. A Procuradoria Geral da República

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Crise política em Portugal

De algum modo, era um desfecho anunciado, com tudo o que já se tinha passado, com a impunidade e a promiscuidade entre a política e os negócios. Podemos dizer que é a natureza humana no seu pior: ganância, mentiras, jeitinhos, passar por cima, abuso de poder, tráfico de influências, corrupção... Contudo, a mesma natureza humana é capaz do melhor: decência, dignidade, responsabilidade, honestidade, sentido do bem comum….

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Palmas para o Secretário-Geral da ONU: António Guterres

Ontem, no Conselho de Segurança, sobre o conflito israelo-árabe, reafirmou o óbvio: o que o Hamas fez dia 7 de outubro é terrorismo, inaceitável, condenável. O direito de Israel a retaliar, tem de cumprir o direito humanitário internacional, o que não está a acontecer. Há uma catástrofe humanitária em curso, que Israel não quer ver. A vida humana tem igual valor! Guterres no Conselho de Segurança (Foto: Jornal Público)

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

A questão humanitária

Israel está a cometer crimes de guerra, devidamente tipificados no direito humanitário internacional, por exemplo: - Não há proporcionalidade na resposta militar – bombardeiam com mísseis centenas de alvos por dia, com mortes de civis inocentes (mais de 3 mil, dizem), sendo mais de um terço crianças. - O cerco total à Faixa de Gaza – cortaram água, eletricidade, alimentos…: - A deslocação forçada de pessoas – pediram a saída dos civis, mais de um milhão de pessoas, do norte para o sul de Gaza, quando sabem bem que não há condições objetivas para isso poder acontecer. - A falta de corredores humanitários seguros – para que a ajuda de emergência que já está no Egito possa chegar às populações de Gaza. Não é coisa pouca, depois de 12 dias de conflito e quando a tal intervenção terrestre ainda nem sequer começou. Tem de haver um cessar-fogo imediato, entre as partes, mas a dificuldade parece grande, quando nem o Conselho de Segurança das Nações Unidas consegue fazer aprovar uma resolução sobre o assunto. Temo que uma catástrofe humanitária de grandes proporções, esteja próxima…