Não
chega dizer: pertencemos todos à humanidade, temos uma razão e uma liberdade que
ninguém pode pôr em causa; não chega dizer: “tu tens direitos, és um ser de
direitos”, importa olhar o individuo na sua situação. Somos seres situados, há contextos que se tornam determinantes.
O que define
o humano é muito mais a experiência religiosa, a pertença a uma cultura, a um
povo, a um grupo. Não reconhecer isto, é cair em impasses ou dar respostas que não
são solução para as questões dos refugiados, dos migrantes com que a Europa está
confrontada