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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Somos todos responsáveis


Bastaria olhar para o problema dos refugiados, os que atravessam o Mediterrâneo para fugir da Síria e de outros países, onde a violência e a miséria são constantes, ou os que saem da Venezuela para os países vizinhos, para fugir da ditadura em que vivem, para se perceber que há uma responsabilidade primeira, anterior a qualquer resposta das organizações locais, nacionais ou internacionais; ou seja, há uma primeira responsabilidade que é daquele a quem batem à porta. De cada um, portanto.


segunda-feira, 18 de junho de 2018

A migração é uma realidade



A imigração na Europa não é uma ideia abstrata, distante, sobre a qual possamos elaborar teorias; a imigração é uma realidade atual, premente, com muitos rostos e muitas causas. Conhecer e atuar sobre o problema é, a meu ver, o maior desafio colocado aos países e aos seus líderes políticos; espero que a chanceler alemã, mesmo que tenha de cair, não abdique dos princípios que tem defendido.
Cada vez serão mais as vozes contra; importa por isso  recolocar a questão sempre do ponto de vista dos direitos humanos e do direito  internacional, há já muito caminho feito, voltar para trás seria impensável.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (1951)

Há uma convenção - a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados – que define, logo no 1º artigo, quem pode ser considerado refugiado:  "é refugiado qualquer pessoa que no seu país tenha a sua vida em perigo, por causa da guerra ou de perseguições, tendo por isso o direito a ser acolhida noutro país.
Qualquer pessoa, nestas condições, pode pedir asilo, a um país assinante da Convenção, tendo o direito a ser acolhida de forma digna e a ver garantidas as condições vida, como a alimentação, a habitação, a saúde, a educação, o trabalho, o respeito pelas crenças e valores..., para que a sua integração seja possível.
Acolher refugiados, obriga os Estados a  definir políticas ativas e planos de ação que respondam de forma adequada às situações concretas.  

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Face a face com o outro

A vaga de refugiados, vindos sobretudo da Síria, mas também do Afeganistão, Iraque, Eritreia..., mostra à evidência até onde pode ir a maldade humana.  E até onde a questão do acolhimento se coloca na ordem das decisões políticas, sociais e éticas.Se, no mundo, apenas, existissem eu e o outro, a minha responsabilidade era total. Face a face com o outro, ninguém pode responder por mim. Quando o outro me pede ajuda, cabe-me responder aos seus pedidos, sejam de que ordem forem e tenha ou não como satisfazê-los. Mesmo que a resposta não seja a solução, é da minha responsabilidade a disponibilidade; é da minha responsabilidade dizer: estou aqui.
Claro que pouco podemos fazer sem justiça, sem leis e instituições, mas cada um fazer o que lhe cabe,  é  um dever.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

É o tempo da escolha justa

As imagens dos refugiados tentando chegar à Europa por diferentes rotas, mostra à saciedade a violência e a precariedade humana. Há uma linha ténue entre a liberdade e a repressão, entre a solidariedade e o pontapé, entre o  acolhimento e a xenofobia, entre o abrir  e o fechar as portas...
É neste espaço que o ser humano se realiza, que cumpre ou nega a sua humanidade, que instaura ou impossibilita a relação com o outro. É o tempo das escolhas, da ética, da responsabilidade individual e cívica, das leis e dos compromissos.