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terça-feira, 3 de abril de 2018

O grande ditador, o filme (2)


«A aviação e a rádio aproximaram-nos uns dos outros, mas a própria natureza destes inventos requeria a bondade do homem e reclamava a fraternidade universal para a união de todos. Neste momento, a minha voz chega a milhares de seres oprimidos, espalhados pelo mundo. Aos que podem compreender-me digo-lhes:
- Não desespereis, a desgraça que caiu sobre nós, não é mais que o resultado do apetite feroz da amargura de uns homens que temem o caminho do progresso humano. O ódio dos homens passará, os ditadores morrerão e o poder que usurparam ao povo voltará ao povo.

Soldados não vos entregueis e esses brutos homens que vos desprezam e vos tratam como escravos, homens que governam as vossas vidas, decidem os vossos actos e os vossos pensamentos: domesticam-vos, tratam-vos como animais e utilizam-vos como carne para canhão. Não vos coloqueis nas mãos desses homens anti naturais, desses homens máquinas, com coração de máquinas.
Vós não sois máquinas! Não sois animais! Sois homens!; Levais o amor e a humanidade nos vossos corações. Não odieis. Só os que não são amados odeiam. Os que não são amados e os anormais... soldados não combatais pela escravatura, combatei pela liberdade».

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