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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Queimadas com ácido, mulheres paquistanesas

No Paquistão rural, onde as “questões de honra” são mais marcadas, mulheres são regadas e queimadas com ácido, pelos maridos, pais, irmãos mais velhos ou prometidos (o casamento por amor é uma miragem) por ousarem dizer não. São mulheres, algumas ainda crianças, que vivem num círculo fechado e em circunstâncias de total submissão. Desfiguradas, feridas, sem discurso, sem direitos, escondem-se para fugir de mais humilhações. Mas, ninguém foge de si próprio, mesmo que encerre todas as portas e feche todas as janelas, até, porque um dia alguém vem bater-lhes à porta. Há sempre redenção, aí, está o trabalho da ONG “Volver a Sonreir” e de outras ONG’S que lutam diariamente para devolver a dignidade a estas mulheres que um dia se viram no fundo do poço.

sábado, 26 de novembro de 2011

Médicos do Mundo

Os Médicos do Mundo fazem trinta anos de trabalho humanitário, mas não vão comemorar a data. Dizem que, hoje, infelizmente, a sua actividade está mais dificultada que há decadas atrás e, nalguns casos, mesmo  ameaçada, como acontece na Somália, no Sudão…, onde as condições de segurança se têm vindo a degradar, com raptos, etc. São cooperantes que, em nome de princípios, não querem escolta, entendem-na como  algo contranatura, naquilo que é o seu desígnio mais fundamental, a ajuda aos que precisam cuidados médicos e a sofrem a maior miséria e dificuldade, estejam em que lado estiverem do conflito. Pagam caro esta posição, agora mesmo há cooperantes em mãos de raptores.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Violência doméstica

hoje assinala-se o dia mundial contra  a violência doméstica. em Portugal morreram, este ano 23 mulheres. Demasiado, uma seria já demasiado. Aumentaram as denuncias os pedidos de ajuda, pensa-se  que a crise social em que estamos mergulhados não ajuda ao problema, antes, o agrava. É uma violação tão  grave dos direitos humanos|
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Síria, continua a repressão

Continua a repressão sobre o povo e os opositores ao regime, apesar da posição da Liga Árabe e dos compromissos de abertura. Confirma-se a impossibilidade das ditaduras se reformarem, se abrirem. De que têm medo os ditadores? Do povo? Da sua consciência? Da incapacidade de olhar a realidade e de lidar com ela? Os ditadores são cobardes, reprimem até a última, prendem, matam, e, quando já não há alternativa, fogem (até o ditador líbio, que jurou ficar, se preparava para fugir quando foi morto). Sempre fogem, Bashar al-Assad fugirá, também. Quando e a que preço é sempre a questão.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Crise, sempre há dias de sol

Mesmo no Inverno mais rigoroso, há sempre dias de sol. Por maior que seja a crise, por maior que seja o sofrimento e a descrença, a ideia de que há sempre uma saída não pode abandonar-nos. São cada vez mais as famílias insolventes, os desempregados, os que precisam de ajuda. Muitos recorrem à igreja e outras a instituições, onde parece haver sempre alguma coisa para dar. Solidariedade, existe e precisa-se. Acreditamos que nem tudo está perdido; acreditamos que são apenas dias de Inverno.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O massacre de Santa Cruz

Passaram, dia 12 de Novembro, vinte anos sobre o massacre no cemitério de Santa Cruz, Dili, Timor Leste, quando a tropa indonésia ataca as pessoas que assistiam a um funeral. Recordo o ataque, a desordem, uns a fugir para um lado outros para o outro, mas tenho gravado, sobretudo, a imagem de dois jovens, irmãos, junto a um dos muros no interior do cemitério, um é baleado e está a esvair-se em sangue e o outro sustém-o nos braços. O jovem acaba por morrer, aliás, quase assitimos ao último suspiro É trágico, ainda hoje.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sete mil milhões de habitantes, na terra

A superpopulação de alguns lugares do mundo, sobretudo na Ásia, com a China e a Índia à cabeça, coloca preocupações à ONU e a outros organismos. Assusta o paradoxo, se compararmos esse facto com a Europa e o mundo ocidental, com um decréscimo populacional e um envelhecimento crescentes. Uma natalidade a ritmos tão desiguais parece  anunciar  mudanças demográficas e humanas inevitáveis a não muito longo prazo. E como sempre somos espectadores. Parece que ainda não pensámos verdadeiramente nos desafios que esta siutuação colocaao mundo globalizado em que vivemos.