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quarta-feira, 15 de junho de 2011

A política,senhores!

Talvez, hoje ou amanhã, se saiba quem vai integrar o novo governo  deste país. Vivemos há demasiado tempo em suspenso, sem saber ao certo o que nos vai acontecer. Salvar-se-à Portugal  da renegociação da dívida? Seguirá o caminho da Grécia? Parece que ninguém sabe. Estamos atordoados,  ainda incrédulos. Como podem ter deixado o país neste estado e saírem em festa? Tristes políticos, tristes farsantes!

domingo, 12 de junho de 2011

Ratko Mladic, criminoso de guerra

Foi preso este general sérvio da guerra contra a Bósnia. Andou dezasseis anos a monte, com cumplicidades várias, se não há muito que teria sido capturado. É responsável pelo massacre de Sebrenica, sete a oito mil muçulmanos mortos, enterrados em valas comuns, que só muitos anos mais tarde foram encontrados. Podíamos chamar-lhe um monstro, e é um monstro. Como é que se pode matar alguém por ser desta ou daquela religião, por ter esta ou aquela ideologia! A maldade humana não tem limites.
O TPI (Tribunal Penal Internacional) para a Ex-jugoslávia pode agora julgá-lo e condená-lo, como já fez com outros responsáveis por crimes de guerra. É um exemplo e um aviso para todos os que continuam a matar, para todos os “kadafis” desta vida, que julgam poder fazer o que lhes apetece, como se incarnassem eles próprios qualquer espécie de legitimidade. Serão julgados, o TPI não é uma miragem, e ainda bem.

Crianças de Maputo

Era um grupo de meninos, seis, sete, que tomavam banho, numa espécie de lago, numa das saídas de Maputo. Pareciam felizes, tal a algazarra e tais as brincadeiras que faziam. Observo-os, durante algum tempo. Dizem-me que são meninos de rua que sobrevivem revoltando os caixotes do lixo dos hotéis e das zonas ricas da cidade, e que, a maioria, não regressa a casa, nunca. São meninos fechados na rua, que deambulam perdidos de si mesmos, das famílias, das instituições públicas e das ONG’S, que as há, mas que eles repudiam por impossibilidade de cumprirem qualquer regra, de assumirem qualquer compromisso, de quererem qualquer proximidade. São crianças muito vulneráveis, entregues aos perigos das máfias e outros abusos. 

domingo, 22 de maio de 2011

Líbia, mortes no mar

Fala-se de um naufrágio, entre trezentas a seiscentas pessoas, mortas no Mar Mediterrâneo, quando tentavam alcançar a ilha italiana de Lampedusa. Não há certezas, mas parece certo que o barco saiu de Tripoli. Outro caso é o relato de uma embarcação com quase duas dezenas de pessoas, que terá andado à deriva semanas, tendo regressado de novo ao porto de Tripoli, apenas com dois ou três sobreviventes. Isto já é demasiado trágico, inumano, mas parece que há informações (propaganda ou não, não se sabe) de que terão sido avistados por barcos das Nações Unidas que ignoraram os pedidos de socorro. Não acredito que isto possa ter acontecido, talvez se trate apenas de desinformação, de propaganda, de maldade em estado puro do regime de Kadafi, infelizmente, ainda, não suficientemente encurralado.

Ainda sobre o terrorismo

O terror é um sentimento de medo e de impotência levado ao limite. O cidadão comum não tem qualquer capacidade de poder fazer ou controlar seja o que, nem mesmo os estados podem fazer muito. O inimigo é invisível, actua pela calada, em ataques planeados ao milímetro. O perigo está aí, pode estar na rua onde passamos, no comboio que utilizamos, na cidade que visitamos…, hoje, daqui a dias, a meses, a anos ou nunca. É esta imprevisibilidade que aterroriza, que limita as liberdades individuais e a vida dos cidadãos,

Bin Laden, abatido

O símbolo do extremismo islâmico, e pelos vistos ainda operacional, apesar das limitações, foi morto. Quando todos pensavam que seria capturado numa daquelas grutas inóspitas do Afeganistão, surpresa das surpresas, é vizinho de um campo militar no Paquistão a umas dezenas de quilómetros da capital Islamabad. O desfecho parece-me previsível, era quase certo que, uma vez apanhado, seria abatido e o corpo atirado em alto mar, aqui não há surpresa, tudo estava preparado ao detalhe, há muito tempo. Compreende-se que assim tenha acontecido, dada a figura que era e o que ele representava, embora, em conformidade com as leis internacionais e contra pena de morte, devesse ter sido capturado, preso e julgado.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Verdade, mentira ou o mais

A propósito de certas personagens, figuras e figurinhas...

"O pardal, ao ver o pavão com uma cauda tão pesada, tem pena dele"  (Tagore)