O que se passa o governo português é inaceitável e quase impossível de compreender, pela opacidade, pelo encobrimento.... Então, demitem-se uns e outros e o Fernando Medina, não? Foi ele que assinou a ida da célebre Alexandra Reis para a NAV, foi ele que a convidou para Secretária de Estado do Tesouro, será que ele não conhecia a pessoa em causa? O Medina tem de demitir-se, como é óbvio.
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
Boas Festas
A todas as pessoas que me leem neste blogue, que já faz em janeiro 16 anos, quero desejar um Bom Natal e um Ano Novo cheio de saúde, paz e felicidade.
sábado, 17 de dezembro de 2022
Cada rosto, me convoca
Oiço o apelo daquela pessoa concreta. Não é ficção minha, é real, está ali. Não importa se é muçulmano, judeu, hindu, cristão, budista, não crente, homem, mulher, velho, jovem, criança, europeu, asiático, africano, americano…; não importa qual a origem e quais os contextos em que nasceu e viveu ou viva; não importa se sei muito ou pouco acerca dela, se a minha vivência quotidiana, social e cultural, está próxima ou distante da sua…; o que importa, é aquele apelo que me convoca a um encontro inicial, face a face, sem necessidade de quaisquer conhecimentos ou exigências.
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Rostos |
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
Para lá das luzes e do brilho...
- Vou mostrar-te as ruas e as praças nesta época de Natal. Eu sei que vais gostar de ver.
- As pessoas enchem as lojas e os centros comerciais cheias de compras e presentes
- Tanto embrulho bonito! Tanta fita e tanto laço! É bonito o Natal! Uma verdadeira festa de luz e cor! Que lindo, tudo a brilhar! Até as pessoas parecem mais felizes.
- Sim, mas há um outro lado, nas ruas e nas praças, menos feliz, mais escuro, muito duro, às vezes. O Natal, dos sem Natal...
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sábado, 10 de dezembro de 2022
10 de Dezembro: Dia Internacional dos Direitos Humanos
sexta-feira, 9 de dezembro de 2022
A urgência dos direitos humanos
Os acontecimentos mundiais a que assistimos - a guerra da Rússia contra a Ucrânia, em escalada, onde as atrocidades e os crimes contra a humanidade se multiplicam; a repressão das mulheres, no Irão; os níveis alarmantes de pobreza extrema…; as alterações climáticas que não poupam nenhum continente, país ou região - mostram à evidência como os tempos são sombrios e perturbadores.
Descremos, em quase tudo. Parece que o vasto edifício jurídico e institucional dos direitos humanos não consegue evitou que o pior da natureza humana!
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«Somos todos livres e iguais em dignidade e direitos» |
sexta-feira, 2 de dezembro de 2022
Quando a deriva é tão visível...
Com uma
aparência de desleixo, afastado de todos, deixa-se cair contra o muro.
Abandona-se, como se desistisse de tudo.
- Deixem-me,
deixem-me, deixem-me... – Gritava, ao mesmo tempo que dizia palavrões.
- Estás bem?
Sentes-te bem?
- Como posso
estar bem? Vê além a “bófia”? Vêm de carro e armados, prontos para dar porrada. Para a “bófia” todos aqui são drogados e ladrões.
- E não são,
pois não?
- Claro que
não. Há “bué” de gente que trabalha e putos que andam na escola.
- E tu andas?
- Não. Já
andei, mas não gostava, não sabia nada, era perder tempo. Quando os “cotas” foram dentro nunca mais voltei à escola.
- Os teus
pais, estão presos?
- Estão, há
“bué” de tempo....
Faz silêncio e olha-me intensamente, não sei se com raiva ou súplica, como se eu tivesse alguma coisa a ver com tudo o que estava a acontecer e pudesse ajudá-lo.
(excerto de um texto maior)