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sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

A urgência dos direitos humanos

 Os acontecimentos mundiais a que assistimos - a guerra da Rússia contra a Ucrânia, em escalada, onde as atrocidades e os crimes contra a humanidade se multiplicam; a repressão das mulheres, no Irão; os níveis alarmantes de pobreza extrema…; as alterações climáticas que não poupam nenhum continente, país ou região - mostram à evidência como os tempos são sombrios e perturbadores.

Descremos, em quase tudo.  Parece que o vasto edifício jurídico e institucional dos direitos humanos não consegue evitou que o pior da natureza humana!

«Somos todos livres e iguais em dignidade e direitos»


sábado, 18 de dezembro de 2010

Os direitos humanos, no Irão

O Irão é obviamente um caso, há infelizmente muitos outros, mas, neste final de ano que se aproxima, é importante referir as constantes violações de direitos fundamentais naquele país. A advogada e activista dos direitos humanos que, em 2003, ganhou o Prémio Nobel da Paz, teve de deixar o seu país. A advogada que a defendia está presa, e não é a única, há outros advogados presos. A interpretação restritiva da lei islâmica - sharia - leva a situações de grande complexidade, injustas e criminosas do ponto de vista dos direitos humanos, que não podem ficar encerrados no limites estreitos de uma crença, seja qual for. Não podem os regimes (ou a cultura)islâmicos achar que têm uma interpretação dos direitos humanos e que essa é a válida, seria o fim dos direitos humanos, se perdessemos a sua universalidade. Trata-se de princípios válidos para todos os seres humanos e princípios de conduta para todos os regimes que queiram ser aceites nas organzações internacionais.