A dignidade é como se
fosse um tesouro - tento explicar, ao jovem que me interpela - onde guardas o que mais estimas, aquilo a que dás valor,
coisas que têm a ver com a forma como vês a vida e o modo como desejas e queres
vivê-la. Por exemplo, sei que dás valor à liberdade, nem tu nem ninguém quer viver
aprisionado, queres ser capaz de planear e organizar projectos, de inventar e de transformar a vida, de ter o respeito que julgas merecer e que queres que os
outros te reconheçam.
A dignidade está dentro
de ti, não a podes comprar, herdar do pai ou da mãe, é um bem precioso que não têm um preço e por isso não a podes negociar. És responsável por esse tesouro que guardas no lugar
mais profundo de ti mesmo, não podes tu ou alguém fazer-lhe mal. O tesouro é frágil, se não estiveres atento pode quebrar-se.
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