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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Reconhecimento

Não há justiça sem reconhecimento social, certamente, mas também não há justiça sem o  reconhecimento das diferenças culturais. A redistribuição material de bens responde às injustiças económicas, mas não responde às injustiças sentidas pelos grupos minoritários que se vêem culturalmente desvalorizados (talvez, o caso mais flagrante seja entre nós o dos ciganos, mas também  há grupos culturais de origem africana, por exemplo, desvalorizados na sua diversidade cultural).
Há padrões que hierarquizam as culturas, nem que seja de forma tácita, há preconceitos e estereótipos em relação a determinados grupos culturais, portanto, a luta por justiça requer tanto a redistribuição como o reconhecimento cultural.

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