O menino sírio, Aylan, de três anos
que morreu com a mãe e o irmão, no mar, ao tentarem chegar a uma ilha grega,
foi a enterrar em Kobani. Não viveu o suficiente para saber a força das
convicções, a força das montanhas, a força da terra, a força da identidade... O
pai, sim, sabe o que tudo isto significa. Por isso, regressou para enterrar a
mulher e os filhos na sua terra.
Está exausto, pede, em nome do Corão,
que o deixem descansar. É tão ensurdecedor o seu sofrimento! Mesmo que diga que
a mulher e os filhos são agora mártires, mesmo que evoque uma crença
que o pode ajudar, permanece (e permanecerá, por muito tempo) no
limite das suas forças.
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