Sucedem-se as manifestações, novos,
velhos…, diferentes grupos profissionais, reformados e pensionistas. Alguns são
manifestantes improváveis, não fazem parte da luta ideológica, sempre presente,
fazem- no porque há um tomar de consciência de que é necessário, de que não
pode ser de outro modo. Prefeririam ficar em casa, no sofá, mas são impelidos
por uma urgência: a de que não podemos continuar assim.
Se deixamos o
mundo entregue aos políticos e especialistas de Bruxelas e outros que tais (há
muitos por essas instituições supra nacionais) não haverá saída. Fazem brilhantes
previsões, que geralmente não acertam, análises contraditórias, soluções de
madrugada, que ao comum dos mortais, parecem sempre um confronto de interesses,
onde os alemãs nunca perdem e os outros arranjam tristes justificações para
mais um corte, um imposto, uma taxa, um resgate…; ou ficaremos condenados a
décadas e, se calhar, até, séculos de desmoronamento de direitos e de invernia social.
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