De que falam? Falam do que lhe está a
acontecer. Falam da vida mesma, de expectativas frustradas, de desentendimentos
quotidianos, da família que não vê, da escola que não pode frequentar, do
emprego que precisa, de ausências sofridas, de amores que doem…
Os olhos da Sheila falam, sem falar. E eu que escuto, o que
faço? Continuo instalada, nas minhas certezas e nas minhas comodidades, como se
nada se tivesse passado. Mas, passou.
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