- Sabes com quem sonhei, hoje? - pergunta-me a minha mãe - com aquela menina moçambicana que queria vir contigo para Lisboa. Não te
lembras dela?
- Às vezes, lembro – respondi.
Fico a pensar: estranha a pergunta. Lembro sobretudo do olhar, falava pouco. Era uma jovem de dezasseis anos, encantadora, mas vivendo, como quase todas as adolescentes, um turbilhão de emoções.
Fico a pensar: estranha a pergunta. Lembro sobretudo do olhar, falava pouco. Era uma jovem de dezasseis anos, encantadora, mas vivendo, como quase todas as adolescentes, um turbilhão de emoções.
Por que queria tanto vir para Portugal? Por que queria deixar tudo, ou talvez não deixar nada? Que sei eu!
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