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sexta-feira, 7 de maio de 2010

E se um dia o mal se extinguisse...

Há 65 anos, a Alemanha nazi rendia-se. Atrás, ficavam milhões e milhões de mortos, uma Europa em ruínas e uma população marcada para sempre. Quando se chega àquele ponto, àquele grau de destruição, nada mais há a fazer: ou o fim total ou o recomeço, apesar dos destroços, das sombras, das incertezas e de tudo o mais.
A Europa reergueu-se, porventura, as cidades e os países mais depressa do que os corações e as mentes das pessoas que sobreviveram a massacres, a guerras, a racionamento alimentar, a mortes, a descrenças várias (até no ser humano!)
Passado todo este tempo, para muitos, cada vez mais, a II Guerra Mundial é um acontecimento longínquo, definitivamente arrumado numa prateleira da história. Mas não é , disso podemos ter a certeza. A maldade que levou ao nazismo não se extinguiu, não se extingue, por avanços tecnológicos e civilizacionais, apenas se controla pela educação, pela formação, pela sensibilidade e pelo respeito incondicional pelo outro, seja ele quem for. Estamos tão longe disso!

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