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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Meninas escravas, até quando

A propósito de uma reportagem na RTP2. Incomoda ver a vida daquelas meninas, escravas domésticas, fabris ou sexuais, nessa imensa, desigual e injusta Índia, onde o tempo passa, o progresso chega para alguns, enquanto outros continuam na mais profunda pobreza. Percebemos o que é nascer, crescer e morrer nas margens, sem ter a esperança de mudar de vida. Vemos meninas, ainda crianças, de corpo dorido, trabalhando horas sem fim na fábrica ou na casa dos senhores (há sempre senhores); vemos meninas de olhar perdido, a tremer de medo, trabalhando horas sem fim nos bordéis da cidade. Onde ficou a infância? Onde ficou a escola? Onde está o futuro? Acreditamos em organizações como a SACCS ou a STOP, mas é tempo dos governos criarem as condições para implementar e fazer cumprir as Convenções Internacionais que assinam.

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